Mensuração do eixo mecânico e determinação do alinhamento do membro pélvico em cães com luxação de patela: estudo radiográfico no plano frontal e correlação com a fisiopatologia da doença

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Galeazzi, Viviane Sanchez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-27092016-141017/
Resumo: O mal alinhamento do membro pélvico de cães contribui para o desenvolvimento ósseo anormal e deslocamento medial ou lateral do aparelho extensor do quadríceps. De acordo com o aumento da incidência da luxação de patela em cães de médio e grande porte, o estudo do alinhamento do membro pélvico e das deformidades ósseas associadas recebeu destaque. Assim, o conhecimento do eixo mecânico e do alinhamento do membro pélvico, bem como de seus ângulos articulares no plano frontal, é essencial para o diagnóstico, classificação, quantificação do grau de desvio, e para o delineamento do tratamento cirúrgico corretivo. O presente estudo teve como objetivo mensurar e correlacionar os ângulos articulares do fêmur e da tíbia com o diferentes graus de luxação de patela. Foram obtidos exames radiográficos independentes do fêmur e da tíbia, nas projeções craniocaudal e caudocranial, respectivamente, de cães com e sem luxação de patela. As imagens radiográficas foram processadas digitalmente produzindo 92 exames radiográficos do membro pélvico em extensão total que foram divididos em grupos controle e luxação de patela. O grupo luxação foi subdividido de acordo com o tipo de luxação, medial ou lateral. Foram determinados os ângulos articulares, alinhamento e o eixo mecânico do membro pélvico correlacionando os resultados com a luxação de patela. Concluiu-se que o grau de luxação de patela interferiu na magnitude do desvio do eixo mecânico e no valor do ângulo mecânico femorotibial, e que o valor do ângulo mecânico lateral distal do fêmur foi maior nos cães com luxação de patela, sugerindo a presença de deformidade femoral distal.