Fadiga na criança e no adolescente com câncer: experiência dos profissionais de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Michele Cristina Miyauti da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-20052014-184124/
Resumo: Fadiga relacionada ao câncer (FRC) é um sintoma comum e tratável que interfere profundamente em vários aspectos da qualidade de vida de pacientes com câncer. É definida como um sintoma persistente, um senso subjetivo de cansaço físico, emocional e cognitivo ou exaustão relacionada ao câncer ou ao seu tratamento que não seja proporcional à atividade realizada recentemente, a qual poderia interferir com a capacidade funcional do paciente. Esse estudo teve como objetivo descrever a experiência dos profissionais de saúde acerca do conhecimento, avaliação e intervenção sobre a fadiga relacionada ao câncer em crianças e adolescentes com câncer. Trata-se de um estudo de natureza descritiva e exploratória, com análise qualitativa dos dados. Para tanto, foram conduzidas entrevistas guiadas por um instrumento composto por duas partes: a primeira contendo informações de identificação dos participantes, como idade; sexo; data de nascimento; estado civil; profissão; tempo de formado; tempo de atuação na equipe e atividades de educação permanente e a segunda com as seguintes questões norteadoras: O que é fadiga?, Como você identifica e avalia uma criança ou um adolescente com câncer com fadiga?, Quais são as intervenções utilizadas para o alívio da fadiga? Participaram do estudo 53 profissionais da saúde (10 enfermeiros, 33 auxiliares de enfermagem, 3 médicos, 3 nutricionistas, 2 psicólogos e 2 fisioterapeutas). Para a análise de dados utilizamos a análise de conteúdo do tipo temática indutiva. Os dados foram organizados ao redor de três temas: conhecimento sobre fadiga; identificação da fadiga e intervenções para o alívio da fadiga. Os resultados apontam para o conhecimento limitado dos profissionais da área da saúde sobre fadiga e pouco investimento em capacitação formal. Sobretudo, há que se ressaltar que a escassez de estudos sobre o assunto no cenário brasileiro ainda é uma barreira para oferecer subsídios para melhoria desta sintomatologia em crianças e adolescentes com câncer