Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Santos, Louise Bittencourt Paes Abreu dos |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-11102024-144341/
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Resumo: |
A fadiga por compaixão é um fenômeno que tem assolado muitos profissionais que assistem aos indivíduos que passam por alguma situação de trauma ou sofrimento. Nesse contexto, estão inseridos os enfermeiros que cuidam de crianças e de adolescentes com câncer, seja no âmbito hospitalar ou ambulatorial. O objetivo desse estudo é analisar a experiência da fadiga por compaixão na perspectiva de enfermeiros que cuidam de crianças e adolescentes com câncer e suas famílias. Trata-se de um estudo qualitativo, que tem como participantes os enfermeiros que atuam na assistência às crianças e adolescentes com câncer, recrutados a partir da técnica de \"bola de neve\" (snowball). Um total de 12 enfermeiros participaram do estudo. A coleta dos dados se deu por meio da aplicação de um questionário contendo questões para caracterização sociocultural dos participantes e referentes à sua atuação profissional na enfermagem oncológica, e através da técnica de entrevista semiestruturada. A maioria dos enfermeiros participou de entrevista individual única, com exceção de três participantes que tiveram uma entrevista adicional para aprofundamento da temática. Dessa forma, foram realizadas um total de 15 entrevistas. Todas as entrevistas foram audiogravadas e realizadas de forma remota, por meio do GoogleMeet®. A interrupção da coleta de dados se deu por meio do critério de saturação de código e de significado, em que não importa apenas o reconhecimento dos códigos, mas o entendimento do que eles representam para a compreensão do fenômeno estudado. O referencial teórico adotado foi a Teoria do Cuidado Transpessoal de Jean Watson e os dados foram analisados por meio da análise temática indutiva. A pesquisa recebeu aprovação ética das instituições proponente e coparticipante. Além da caracterização sociocultural e profissional dos participantes e o conhecimento e vivências em relação à fadiga por compaixão, cinco temas compuseram os resultados deste estudo, que foram: 1) atributos da fadiga por compaixão; 2) fatores contribuintes para a fadiga por compaixão; 3) fatores atenuantes ou protetores da fadiga por compaixão; 4) estratégias para barrar ou conter a fadiga por compaixão; e 5) cuidado compassivo. O vínculo entre enfermeiro-paciente e enfermeiro-familiares e a forma como essa relação se estabelece é um fator importante para o desenvolvimento, ou proteção, à fadiga por compaixão. A maneira como os enfermeiros lidam com o sofrimento, e com o vínculo criado com os pacientes e familiares, também se mostrou importante no desenvolvimento, ou proteção, à fadiga por compaixão. Os resultados dessa pesquisa fomentam o conhecimento sobre a fadiga por compaixão e aponta para a necessidade da disseminação deste fenômeno entre os enfermeiros oncológicos pediátricos e seus gestores. Além disso, reforça a premência da inclusão desta temática no ensino de enfermagem. |
