Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Eveline Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18133/tde-27112006-082102/
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Resumo: |
A radiografia é uma das ferramentas primárias de auxílio ao diagnóstico e monitoração do tratamento das doenças periodontais. Porém, a análise subjetiva dessas radiografias feita pelo dentista só consegue identificar lesões quando o quadro clínico apresenta perda acima de 30% do conteúdo mineral do osso, levando um sério desafio ao exercício da odontologia. Em muitas situações clínicas, o dentista também precisa ser capaz de quantificar o tamanho de uma lesão para determinar a taxa de progressão ou cura da doença. A técnica de subtração digital de radiografias provê a detecção de mudanças ósseas sutis, de cerca de 5%, levando ao diagnóstico precoce da doença e aumentando assim o sucesso de seu tratamento. Desta forma, o esquema de auxílio ao diagnóstico de reabsorção óssea periodontal através de subtração digital de radiografias odontológicas proposto no presente trabalho emprega a técnica de subtração digital de radiografias, onde duas radiografias odontológicas, tiradas em intervalos de tempos planejados, são subtraídas para obter uma nova imagem onde serão visíveis somente estruturas que mudaram de uma imagem em relação à outra. Será gerada uma imagem que auxiliará o dentista a efetuar um diagnóstico precoce e instituir o melhor plano de tratamento, e assim acompanhar a resposta do tratamento a partir de novas imagens subtraídas. Na fase anterior à subtração, é necessário o alinhamento, para garantir que estruturas idênticas em ambas imagens estejam no mesmo local, e evitando que o resultado da subtração seja errôneo. O alinhamento consiste na marcação de 4 pontos em regiões de alto contraste em ambas as imagens para que a imagem subseqüente seja alinhada em translação e em rotação em relação à primeira. Posteriormente, uma técnica de correção de contraste é utilizada para corrigir eventuais diferenças de contraste. A subtração fornecerá três formas de visualização, na imagem subtraída, da área onde ocorreu uma reabsorção ou ganho ósseo. Uma delas é a subtração qualitativa, cujas áreas onde as imagens se mantiveram idênticas são mostradas em preto, e áreas onde ocorreram mudanças, em branco. A segunda é a subtração quantitativa, que gera a imagem subtraída em níveis de cinza, mostrando em tons de cinza uniformes áreas onde as imagens se mantiveram idênticas; em tons de cinza escuros, onde ocorreu reabsorção óssea; e em tons de cinza claros, onde ocorreu ganho ósseo. Além destas duas subtrações, há uma terceira subtração, a subtração quantitativa porcentagem-colorida, que mostrará a porcentagem de reabsorção ou ganho ósseo através de áreas coloridas na imagem. O intervalo de porcentagens poderá ser escolhido pelo dentista e a este intervalo poderá ser atribuída uma cor para visualização. Intervalos de porcentagens negativas indicam reabsorção óssea e intervalos de porcentagens positivas, ganho ósseo. Os testes realizados encontraram um erro médio de 7,5% no resultado da subtração, sendo que deste total, 3,5% é o erro introduzido pelo digitalizador. É importante ressaltar que esta taxa representa o erro não somente do algoritmo desenvolvido, mas também a propagação do erro em todas as etapas do processo, ou seja, aquisição, digitalização, alinhamento e subtração. Portanto, o erro da subtração deduzido do erro do digitalizador é de somente 4,0%. |