Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Monari, Marcelo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18143/tde-05092022-145612/
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Resumo: |
O sistema de mobilidade que privilegia os transportes motorizados tem contribuído com o enfraquecimento da \"cultura da bicicleta\" nas cidades brasileiras de pequeno porte. Embora a Lei nº 12.587/2012 estabeleça que todos os municípios brasileiros com população superior a 20 mil habitantes ou de interesse turístico elaborem Planos de Mobilidade Urbana, nem todos estes municípios dispõem de subsídios técnicos ou orçamentos irrestritos para tal. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é desenvolver um método para definição de redes cicloviárias de baixo estresse em cidades brasileiras de pequeno porte, utilizando softwares livres e dados abertos. Estudos de caso foram conduzidos em três cidades do Estado de São Paulo para efeito de validação do método: Bocaina, Bariri e Ibitinga. Para o mapeamento da acessibilidade de ciclistas e da centralidade dos segmentos viários, a abordagem foi incrementalmente desenvolvida em três fases, permitindo avaliar os impactos da incorporação gradual de variáveis de estresse: i) sem considerar variáveis de estresse, ii) considerando a classificação Level of Traffic Stress (LTS) original e iii) incorporando variáveis adicionais de estresse (existência de obstáculos na via e presença de rotatórias) para se estabelecer uma nova classificação (Improved Level of Traffic Stress, ou ILTS). O teste de Wilcoxon para amostras pareadas sugere diferenças entre as acessibilidades homólogas mensuradas tanto nas duas primeiras quanto nas duas últimas fases da abordagem proposta. Com relação às amostras de centralidade, no entanto, o teste estatístico sugere diferenças apenas entre aquelas mensuradas nas duas primeiras fases, sendo as centralidades LTS e ILTS semelhantes entre si, a despeito do local de estudo. Assim, procedeu-se com a definição de redes cicloviárias com base apenas em critérios que incorporam o nível de estresse de ciclistas. Para as cidades de Bocaina-SP e Bariri-SP, respectivamente, 7 e 14 eixos cicláveis foram definidos com base nas centralidades LTS de segmentos viários. Já para a cidade de Ibitinga-SP, 24 eixos cicláveis foram definidos com base nas centralidades ILTS. Intervenções prioritárias foram elencadas, em cada sistema viário, visando-se garantir baixos níveis de estresse (LTS ou ILTS limitados a 2) ao longo de toda a rede, e os benefícios latentes à acessibilidade de ciclistas foram mensurados simulando-se tais intervenções. |