A bicicleta nas viagens cotidianas do Município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Malatesta, Maria Ermelina Brosch
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-04062014-102731/
Resumo: O fenômeno do recente crescimento do uso da bicicleta no Município de São Paulo, cidade não propriamente amigável à sua utilização, merece uma reflexão cuidadosa, baseada na análise detalhada dos motivos que realmente induziram esta situação. É importante que a avaliação destes fatos não induza a crer que sejam seus únicos e principais motivos o atual momento de consciência sobre a necessidade de preservação do meio ambiente e a valorização de políticas que envolvam o conceito de independência de utilização de recursos naturais. No caso paulistano, a bicicleta tem sido uma saída espontânea encontrada por um setor específico da população, como tentativa de contornar a crônica má qualidade presente na mobilidade cotidiana da cidade, decorrência direta da deficiência dos serviços de transporte público existentes. Pode-se afirmar que a constatação do aumento de uso da bicicleta em São Paulo tem sensibilizado o poder público e a sociedade, induzindo à realização de ações para seu estímulo e consolidação. Assim estão em alta como políticas públicas de transporte sustentando sua viabilidade, experiências consolidadas e bem sucedidas de muitas metrópoles no mundo, onde já se afirmou como uma boa opção de mobilidade. Entretanto esta visão poderia se tornar equivocada e comprometer o atendimento ao que é realmente necessário para uma metrópole como São Paulo, se não for precedida ou acoplada à reestruturação de todo o sistema de transportes públicos paulistanos, de forma a promover o salto de qualidade e de eficiência exigidos. Neste processo o papel da mobilidade cicloviária é muito importante e poderá ser consolidado como elemento agregador desde que respeitadas e bem exploradas suas características.