Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Borges, Stephanie da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-18112019-165045/
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Resumo: |
A presente pesquisa de mestrado tem como objeto de estudo o teatro político brasileiro do pós-64 (ocasião do golpe civil-militar) e suas consequentes ramificações no campo da esquerda, visto que, embora apresentassem finalidades aparentemente comuns dentro desta mesma tendência de oposição e, ainda, resistissem às arbitrariedades da censura ditatorial, alguns dos principais dramaturgos e grupos teatrais do período mencionado acabaram envolvidos em um interessante embate ideológico, pois a noção de engajamento ampliava-se na época o conceito teve origem na esquerda; no entanto, apresenta muitas nuances. Portanto, sem esgotar noções teóricas de engajamento político ou literário em teatro, julga-se importante clarificar o termo com propriedade e não adotar integralmente as concepções dos autores da literatura engajada do pós-guerra, embora estes sejam considerados em suas perspectivas políticas, filosóficas e estéticas. Assim, tendo em vista o conceito como chave de leitura, pretende-se mapear o engajamento de duas companhias teatrais brasileiras politicamente atuantes na década de 1960, Teatro de Arena e Teatro Oficina, examinando detidamente as realizações de Arena Conta Zumbi (1965) e de Roda Viva (1967-1968). |