Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Abe, Andréa Tami |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-18062018-154302/
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo avaliar a adaptação marginal de restaurações em resina composta confeccionadas utilizando-se como agentes adesivos sistemas de diferentes estratégias de interação, expostas a agentes clareadores e submetidas a ciclagem mecânica, por meio de avaliação em tomografia por coerência óptica (OCT). Para este estudo foram utilizados 90 molares humanos hígidos recém-extraídos. Uma cavidade classe V foi confeccionada na face vestibular de cada dente com a margem oclusal localizada em esmalte e a margem cervical em cemento/ dentina. Os espécimes foram divididos em 3 grupos experimentais, de acordo com o sistema adesivo utilizado (SB2: Single Bond 2, SBU: Single Bond Universal e CSE: Clearfil SE Bond). As cavidades foram então preenchidas com a resina composta nanoparticulada Filtek Z350XT, e em seguida o acabamento e o polimento foram realizados. Os espécimes foram submetidos a duas ciclagens mecânicas, sendo a primeira antes e a segunda após o clareamento. Ao final da primeira ciclagem, os espécimes foram subdivididos em 3 grupos (n=10) de acordo com o tratamento realizado (controle - água destilada, HPB: Whiteness HP Blue - pH 8.8, PO: Pola Office - pH 3.6). As imagens em OCT das restaurações foram obtidas em 4 momentos diferentes (antes da primeira ciclagem, depois da primeira ciclagem, após o tratamento e depois da segunda ciclagem). A interface dente-restauração foi analisada de duas formas, por meio de classificação das fendas por escore e mensuração da profundidade da fenda em micrômetros (?m), para esmalte e dentina separadamente. Os valores de escore foram analisados com o teste estatístico não-paramétrico de Kruskal-Wallis (p<0.05), e para os dados de profundidade de fenda em ?m, a ANOVA dois fatores (p<0.05) e teste de Tukey foram empregados. A correlação de Spearman foi empregada para correlacionar esses dois dados e foi observada uma correlação forte entre os dados de escore e de profundidade em ?m (r=0.85 p<0.0001). A comparação entre os grupos, tanto por escores quanto por profundidade em ?m, demonstraram que as fendas observadas após a primeira ciclagem foram estatisticamente maiores (p<=0.05) do que as fendas observadas inicialmente, exceto para a análise por escores, onde essa diferença foi detectada apenas para o adesivo SB2. O adesivo SBU apresentou as menores fendas marginais tanto em esmalte quanto em dentina. Em esmalte o adesivo CSE mostrou-se mais estável à degradação e em dentina não foi observada diferença estatisticamente significante entre os adesivos CSE e SB2. Entre os diferentes tratamentos, nenhuma diferença foi observada, independente do tempo de análise e do adesivo utilizado. Pode-se concluir que os clareadores utilizados não promoveram alteração da integridade marginal das restaurações em resina composta, sendo que as fendas marginais observadas estão mais relacionadas ao efeito do envelhecimento por ciclagem mecânica e são dependentes do sistema adesivo utilizado. Foi observada correlação direta entre os dois métodos de análise para mensuração da fenda marginal, contudo a análise da profundidade em ?m, utilizando teste paramétrico, mostrou-se mais sensível para a detecção de diferenças. |