Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Zani, Juliana Camargo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-09122009-144258/
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo analisar quais são os contextos que permitem ou bloqueiam o processo de alçamento vocálico das vogais médias pré-tônicas, tal como em caf[] caf[e]teria, mas não *caf[e]zinho. Assumiu-se a análise de Wetzels (1991, 1992, 1995), que propõe que este alçamento neutraliza as vogais médio-baixas através do desligamento do traço [aberto3]. Neste trabalho foram checadas três hipóteses, a saber, se a vogal seguinte a vogal médio-baixa influencia no alçamento da mesma, se o tipo de sílaba resultante da derivação influencia no alçamento ou bloqueio das vogais médias e, por fim, se a morfologia exerce influência neste fenômeno. De acordo com os dados do corpus desta dissertação, dentre as hipóteses perseguidas, a morfologia que demonstrou ter maior influência na escolha do processo de alçamento ou bloqueio das vogais médio-baixas. As outras hipóteses foram parcialmente confirmadas. Na hipótese da influencia da vogal seguinte na neutralização vocálica foi comprovado que este exerce influência, no entanto ela não ocorre pelo processo de harmonia e desarmonia. Já na hipótese da influência da sílaba resultante, apenas o contexto CVCCVC é capaz de bloquear a neutralização vocálica, enquanto os contextos que resultam CV são inertes ao processo. Os dados deste trabalho confirmaram a hipótese de Lee (1995) sobre a propriedade dos sufixos de bloquear o alçamento vocálico, e esta tese inova ao propor um estudo mais profundo dos sufixos aumentativos a fim de inseri-los a estes sufixos. Nesta tese também apresenta-se evidências de que a classificação proposta por Mateus e dAndrade (2000) de sufixos avaliativos e z-avaliativos não se mostrou aplicável aos dados do português brasileiro. |