Manejo de metáforas em psicoterapia analítico-comportamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Simões Filho, Emerson Figueirêdo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-17032015-152454/
Resumo: O entendimento do comportamento verbal (ou simbólico) e sua aplicação aos problemas comportamentais é importante para a análise clínica do comportamento pelo fato de o comportamento verbal humano ser pervasivo. Ou seja, humanos, ao serem verbalmente capazes, interagem com o ambiente, e processos verbais se tornam uma fonte de regulação comportamental. Considerando a psicoterapia como eminentemente verbal, entende-se como necessário a condução de pesquisas que abordem a complexidade do comportamento verbal no ambiente terapêutico. Embora metáforas, uma forma de intervenção verbal, tenham sido utilizadas por terapeutas analítico-comportamentais, nem sempre são claras as vantagens ou elucidados os efeitos que tal manejo traria. Esta pesquisa investigou, num delineamento experimental de caso único A-B-A-B na clínica, os efeitos do manejo de metáforas orientadas para valores na psicoterapia analítico-comportamental em um cliente com queixas ligadas à ansiedade. Os resultados foram comparados e correlacionados da categorização das sessões segundo o SiMCCIT - Sistema Multidimensional para a Categorização de Comportamentos na Interação Terapêutica e a qualidade das relações estabelecidas pelo cliente, com os resultados do EAS-40 e do BAI. Sugere-se que o manejo de metáforas evocou um estabelecimento de relações maior por parte da cliente no momento em que metáforas eram manejadas, embora os dados sejam pouco conclusivos. O uso de observações repetidas e contínuas, a avaliação da linha de base e o critério de estabilidade nesta e para as mudanças nas fases, assim como a replicação direta, permitiram demonstrar confiabilidade e contribuíram para a validade interna da pesquisa