Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Norberto, Matheus Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-17092018-100255/
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Resumo: |
A utilização da eletroestimulação muscular é uma estratégia utilizada para investigação da fadiga neuromuscular. Entretanto, esta técnica é pouco aplicada na musculatura extensora do cotovelo em função de limitações biomecâncias (atuação de músculos sinergistas), neurais (influência de reflexo neural) e fisiológicas (facilidade em atingir estados de potencialização pós-ativação e fadiga). Portanto, o objetivo deste estudo foi padronizar procedimentos para avaliação neuromuscular da musculatura extensora do cotovelo. Para isso, foram realizados três estudos que envolveram a adequação da técnica de eletroestimulação e um \"estudo principal\" para validar um novo protocolo de avaliação neuromuscular. Após resultados positivos em estudos complementares, a presente dissertação propôs a validação de um protocolo para análise neuromuscular com contrações submáximas para a musculatura extensora do cotovelo. Vinte participantes com idade de 25,1 ± 6,8 anos foram submetidos, em dias diferentes, a dois esforços, um a fim de promover fadiga central e fadiga periférica respectivamente. Antes e após os esforços envolvendo fadiga (periférica ou central) foram realizadas avaliações de fadiga neuromuscular para musculatura extensora do joelho (protocolo já validado) e musculatura extensora do cotovelo (protocolo proposto). Verificou-se que: (i.) o modelo de análise proposto não promove nenhum tipo de fadiga ou potencialização pós-ativação; (ii) a resposta de um pulso controle no início e no fim do modelo de análise proposto promovem respostas diferentes; (iii) o modelo proposto foi capaz de identificar redução da resposta neuromuscular; (iv) o esforço envolvendo fadiga central não promoveu fadiga central significante; (v) a utilização de um modelo matemático para investigação de fadiga neuromuscular (coeficientes resultantes de uma regressão linear) com os valores de estimulação em contrações submáximas foi sensível a fadiga mas não foi capaz de discriminar fadiga central e periférica. É possível concluir que o modelo de análise proposto para a musculatura extensora do cotovelo apresentou sensibilidade para verificar a fadiga neuromuscular. Entretanto, este não foi capaz de discriminar fadiga central e periférica. A utilização da regressão linear parece ser uma boa estratégia para diferenciar os dois modelos de fadiga e deve ser estudada com mais profundidade futuramente. |