Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Iossi Junior, Claudinei |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-21082023-111029/
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Resumo: |
A literatura aponta que existem diversos fatores de influenciam no recrutamento muscular. A partir da análise eletromiográfica estudos apresentam que a adaptação neural, a relação força/velocidade e comprimento/tensão, sendo este último o foco do presente trabalho, alteram a atividade elétrica do músculo durante o exercício. No exercício de extensão de cotovelo na polia alta, o comprimento do tríceps não é alterado quando há modificação da pegada (pronada ou supinada) e, portanto, sua atividade mioelétrica seria similar em ambas posições. A fim de investigar estas suposições, o presente estudo analisou se a pegada pronada e supinada interfere na atividade elétrica do músculo tríceps braquial no exercício de extensão de cotovelo na polia alta. Participaram 22 adultos de ambos os sexos, (idade = 25,4 ±3,15 anos, estatura = 1,69 ±8,23 m, massa corporal = 72,4 ±13,24 kg). Foi utilizada eletromiografia (EMG) com eletrodos posicionados nos músculos tríceps braquial cabeça longa e cabeça lateral, extensores do carpo e flexores do carpo. Foram realizadas duas sessões de testes. Na primeira sessão, os participantes realizaram um teste de repetições máximas (RM) para extensão de cotovelo unilateral. Na segunda sessão, os participantes realizaram um teste contração isométrica voluntária máxima (CIVM) para extensão de cotovelo unilateral na pegada pronada e supinada com pegador. Em seguida, um teste de movimento dinâmico de extensão de cotovelo na polia. Todos os testes dinâmicos foram realizados em quatro condições alterando posição articular (antebraço pronado x supinado) e pegada (com braçadeira x pegador). Como resultado o tríceps braquial cabeça longa mostrou maior atividade eletromiográfica com a pegada supinada (76.1% do máximo) comparada a pegada pronada (69.1%). Não houve efeito da posição do antebraço na atividade eletromiográfica do tríceps braquial cabeça lateral em relação a pegada pronada e supinada com pegador, porém houve efeito da pegada supinada com pegador (80,7%) em relação a pegada pronada com braçadeira (62,9%) e supinada com braçadeira (67,1%). Os flexores do carpo mostraram maior atividade eletromiográfica com a pegada pronada (56,4%), enquanto os extensores do carpo mostraram maior atividade eletromiográfica com a pegada supinada (71,8%). Conclusão a pegada supinada utilizando o pegador proporcionou maior atividade eletromiográfica da porção longa do músculo tríceps braquial. |