Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maria Aparecida Castilho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-16052022-143337/
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Resumo: |
O crescimento do mercado de fundos de pensão no Brasil, nos últimos anos, aliado à necessidade de uma maior transparência e controle na gestão das entidades, forçou a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) a adotar uma gestão fiscal mais rígida. Além disso, dado o atual cenário econômico brasileiro, os fundos de pensão devem entrar numa fase de transição, envolvendo mudanças na estrutura que, antes, focava apenas o lado dos ativos para uma estrutura que foca a relação integrada ativo-passivo. O presente trabalho buscou investigar se os fundos de pensão brasileiros estão utilizando estratégias e técnicas de ALM, qual seria o nível de utilização, se o assunto é considerado relevante pelos representantes dos fundos, quais são as atitudes e comportamentos em relação ao tema. A população, alvo de investigação deste estudo, foi constituída pelo conjunto de Entidades Fechadas associadas da ABRAPP que dispunha de nome do responsável e endereço eletrônico, totalizando 264 fundos de pensão. A amostra trabalhada neste estudo foi constituída por 72 respondentes dos questionários, representando 27% da população investigada. O resultado da pesquisa indica que a maioria dos fundos de pensão está usando ALM e, aqueles que por alguma razão não usam, revelaram que têm intenção de fazê-lo. As respostas indicam, ainda, que os fundos têm conhecimento da ferramenta e de sua importância no planejamento estratégico que deve considerar o horizonte de longo prazo das suas obrigações. Mais de 50% dos fundos que utilizam ALM o fazem através de empresa de consultoria externa, sendo que em mais de 60% dos casos os serviços contratados são de uma mesma empresa. Uma contribuição adicional foi desenvolvida através da proposição de um modelo de análise do risco de solvência de um fundo de pensão, no contexto do ALM, utilizando regras de decisão na alocação dos ativos e VaR (Valor em Risco) e CVaR (Valor em Risco Condicional), como medidas de risco. A modelagem da incerteza foi traduzida em uma distribuição de possíveis resultados para o índice de solvência S_t^s= A_t^s- P_t^s , definido pela diferença entre ativo e passivo, num dado momento do horizonte de planejamento, diante de um conjunto de cenários gerados a partir de dados históricos das variáveis económicas que afetam os ativos e passivos do plano de pensão. O modelo proporciona numa solução dinâmica e multi-período para o cálculo do índice de solvência, para um conjunto de cenários e estratégias de alocações, que poderá ser de grande valia para o gerenciamento dos ativos e passivos do fundo de pensão. |