Formação de dossel no curto prazo, como estratégia de restauração florestal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bellemo, Adriana Camilo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-27032017-173551/
Resumo: As necessidades e demandas de restauração florestal têm crescido e novas técnicas devem ser testadas para aumentar o sucesso em campo e reduzir os custos dessas ações de restauração florestal. O LERF/ESALQ/USP já apresenta estudos sobre a seleção de espécies de recobrimento (bom crescimento e boa cobertura no curto prazo), para reduzir o tempo de formação do dossel inicial, reduzindo assim os custos de manutenção e criando estrutura florestal para demais processos ecológicos, como o enriquecimento natural ou artificial de todas as formas de vida florestais. O presente estudo avaliou dois experimentos quanto ao uso de sementes das espécies de recobrimento, tendo como parâmetros de avaliação a emergência de plântulas e o estabelecimento de indivíduos jovens como variáveis respostas para eficiência como metodologia para restauração florestal. O primeiro experimento foi realizado na área experimental da Fazenda Guariroba, em Pontes Gestal - SP, onde foi avaliado o potencial da semeadura direta mecanizada de espécies nativas de recobrimento em linha, consorciadas com a semeadura de espécies de adubação verde nas entrelinhas (composição de espécies, classificadas de acordo com as características de altura de cada espécie como: adubação verde de pequeno porte e espécies de adubação verde de grande porte). A técnica de semeadura direta de espécies nativas florestais consorciadas com a semeadura direta de espécies de adubação verde pode ser considerada eficiente quanto à elevada densidade de indivíduos/ha e baixos custos, em relação ao método de plantio de mudas. O segundo experimento foi realizado na área experimental do viveiro BIOFLORA, Piracicaba - SP, onde foram avaliadas diferentes combinações de substratos e de cobertura das sementes na fase inicial de germinação para semeadura direta de quatro espécies nativas florestais de recobrimento (C. floribundus, G. ulmifolia, S. multijuga, S. granulosoleprosum); e diferentes combinações de substratos e cobertura das sementes na fase inicial de germinação, além do uso ou não de gel absorvente apenas para a espécie C. floribundus; utilizando as variáveis resposta de emergência de plântulas e estabelecimento de indivíduos 12 meses após a semeadura direta em campo, como metodologia para restauração florestal. Os dois experimentos sugerem a eficiência do uso do substrato para hortaliças e o uso da cobertura das sementes para a emergência de plântulas das espécies nativas (C. floribundus, G. ulmifolia e S. multijuga). Especificamente para a espécie C. floribundus, o uso do gel absorvente hidratado foi indicado para a semeadura direta em covas. Não houve emergência e estabelecimento suficiente de indivíduos da espécie S. granulosoleprosum para análise estatística. Ao comparar as duas metodologias de semeadura direta, a semeadura direta manual em covas é a mais indicada como estratégia de restauração florestal, quanto à densidade de indivíduos e alta probabilidade de formação de povoamentos uniformes (fator não observado na semeadura direta mecanizada em linha).