\"Não sei ainda, posso pensar?\": um estudo sobre os impasses escolares como um sintoma social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Vasconcellos, Flavia Maria de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-22112012-135712/
Resumo: Esta pesquisa teve início com uma pergunta sobre por que a educação tem sido um campo mais reconhecido pelos seus obstáculos do que pelos seus ensejos. O que tem feito da educação um fato de difícil acontecimento? Para responder a isso, recorremos a uma teorização da psicanálise que versa sobre o encontro do sujeito do desejo com a cultura, permitindo uma leitura de seus atravessamentos e implicações para a subjetividade e para a educação. A identificação moderna da pedagogia ao discurso da ciência forjou na instituição escolar um cenário marcado pela segregação e pela intolerância às diferenças, a despeito do discurso da inclusão apontar para o contrário disso. Diante dessa situação, os sujeitos têm respondido com sua desimplicação, desaparelhando a educação de suas condições de possibilidade. A análise de um dispositivo institucional de tratamento permitiu acompanhar uma modalidade de resposta clínica a este contexto, que visa a recuperar a responsabilidade e a implicação, elementos imprescindíveis às aprendizagens e ao encontro com o outro na situação do laço social.