Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1980 |
Autor(a) principal: |
Bressan, Wellington |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-20220208-055211/
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Resumo: |
O presente trabalho objetivou buscar informações sobre a ocorrência das antocianinas em variedades de uvas tintas cultivadas no Brasil, colhidas em vinhedos industriais, na região vitivinícola de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, durante a vindima de 1979. As variedades foram reunidas em grupos, assim distribuídas: Variedades viníferas: Bonarda, Merlot, Barbera D'Asti , Gamay Beaujolais , Cabernet Franc ; Canaiolo e Pinot Noir Variedades americanas: Isabel, Concord, Bordô e Herbemont Variedades híbridas: Seibel 2, Seibel 10096 e Seibel 5455 Das amostras destas variedades foram obtidos dois mostos. Um, para as determinações de Brix e acidez total, e outro, para o preparo dos extratos utilizados na separação cromatográfica e identificação das antocianinas. A separação foi efetuada por cromatografia em camada delgada, unidimensional, em placas de 20 x 20 cm. Após o desenvolvimento dos cromatogramas verificou-se o aparecimento das bandas relativas às antocianinas 3-monoglicosideo e 3,5-diglicosideo, identificadas sob luz ultravioleta, (365 nm) e eluidas da placa para a determinação quantitativa por espectrofotometria a 520 nm. Os resultados foram expressos, respectivamente, em malvidina-3-monoglicosideo (mg/l) e malvidina-3,5-diglicosideo (mg/l). As variedades viníferas não apresentaram anto- cianinas 3,5-diglicosideo, comprovando, portanto, serem pertencentes ã espécie Vitis vinífera. Nas americanas e hibridas, verificou-se a presença das antocianinas 3-monoglicosideo e 3,5-digliocosideo. Esses resultados confirmam que a espécie Vitis vinífera possui, como característica, somente antocianinas 3-monoglicosideo, e que o caráter diglicosídeo das demais espécies do gênero Vitis e transmitido aos híbridos nos cruzamentos destas com Vitis vinífera. O conhecimento da composição das diferentes variedades de uvas em antocianinas, permite a detecção de fraudes em vinhos de variedades viníferas, quando da mistura das mesmas com variedades não viníferas. |