Reação de resistência do tomate (Lycopersicum spp) a Rhizoctonia solani Kuhn e interação com fungos micorrízicos vesículo - arbusculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: Cassiolato, Ana Maria Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20191218-120408/
Resumo: Dada a importância da tomaticultura no Brasil e das enfermidades que atacam esta cultura, o presente trabalho teve por objetivos avaliar o grau de patogenicidade de quatro isolados de Rhizoctonia solani obtidos em diferentes plantas doentes de tomateiro - RT, berinjelas – RB1 e RB2 e pimentão - RP, em viveiros da ESALQ/USP, na cidade de Piracicaba, SP, Brasil; avaliar a reação de resistência de genótipos de tomateiro ao patógeno; determinação das melhores épocas de inoculação de Rhizoctonia solani com relação à idade de plantio do tomateiro micorrizado e, a intensidade de infecção micorrízica e resposta de tomateiro em diferentes estádios de crescimento. Estas observações visaram também, a escolha de genótipos de tomateiros para futuros estudos em programas de melhoramento vegetal com resistência à patógenos, assim como, a utilização de fungo MVA como possíveis agentes de biocontrole da doença. Foram utilizados quatro experimentos com solo esterilizado em condições de casa-de-vegetação. Dos quatro isolados de Rhizoctonia solani, o material proveniente de tomateiro (RT) e berinjela (RB2) foram igualmente mais patogênicos que os isolados de berinjela (RB1) e de pimentão (RP) com relação aos nove genótipos de tomateiro testados. Entre os setenta e três genótipos de tomateiro (incluindo espécies selvagens, variedades nacionais e introduções), pode-se observar que houve grande variabilidade quanto à reação de resistência a Rhizoctonia solani, com percentuais de sobrevivência de plantas variando de 90,78%, para a cultivar Quinck Pick, até 0,00% de sobrevivência para o genótipo LA-462. O tipo de resistência, assim observado pela ausência de interação diferencial entre isolados de patógeno e genótipos de hospedeiro, pode ser interpretado como resistência horizontal. Observou-se que aos 10 dias de idade das plântulas de tomateiro micorrizados foi a época indicada para inoculação do patógeno, a fim de que se possa melhor discriminar as reações de resistência ou suscetibilidade. As plantas micorrizadas com Glomus leptotichum e Acaulospora morrowae apresentaram maior resistência ao tombamento, causado pelo pató-geno. O tomate cv. Santa Cruz Gigante, inoculado com Acaulospora morrowae, apresentou a maior percentagem de infecção micorrízica aos 40 dias de idade, em comparação com as plantas micorrizadas com Gigaspora heterogama e Glomus macrocarpum.