Polimerização de metacrilato de metila em madeira de Schizolobium parahyba (Vell.) Blake (Guapuruvu) e Pinus strobus var. chiapensis Mart. através de radiação gama e temperatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1982
Autor(a) principal: Carneiro, Maria Guiomar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11133/tde-20220208-005855/
Resumo: Amostras de madeira de guapuruvu (Schizolobium parahyba) foram impregnadas com o monômero metacrilato de metila e polimerizadas através da radiação gama de uma fonte de 60Co, a várias taxas de exposição e exposição total. A polimerização total do metacrilato de metila foi obtida usando a taxa de dose de 0,8 MR/h e dose total de 2,0 MR, suficientemente baixa para não causar degradação da celulose. No processo de impregnação vácuo-pressão atmosférica as densidades tornaram-se maiores 4,4 vezes (alburno) e 2,2 vezes (cerne), e com pressão adicional à atmosférica, 2,8 vezes (cerne), em relação às testemunhas. O armazenamento das amostras de madeira impregnadas com o monômero, mesmo envolvidas em papel alumínio e filme de polietileno, apresentaram perdas do monômero, recomendando-se irradiar as amostras imediatamente após a impregnação. A quantidade de água absorvida foi 3 vezes maior para as amostras não tratadas em relação às tratadas com metacrilato de metila. Valores constantes de densidade ao longo da amostra, obtidos através da atenuação da radiação gama, indicaram que o guapuruvu admite impregnação e polimerização homogênea do metacrilato de metila. No processo térmico, a maior polimerização foi verificada em amostras curadas a 68°C. A densidade da amostra, devida à retenção do polímero, tornou-se 2,8 vezes maior em relação à amostra não tratada. Verificou-se, entretanto, um escurecimento e uma fina camada de plástico recobrindo superficialmente as amostras. Para amostras de madeira de Pinus strobus var. chiapensis a melhor porcentagem de polimerização foi obtida com dose de 2,0 MR de radiação gama. Verificou-se uma impregnação e polimerização uniforme, determinadas pelos valores de densidade no sentido longitudinal das amostras. A densidade tornou-se 2,6 vezes maior em relação à densidade das testemunhas.