Substâncias húmicas na morfofisiologia e crescimento de schizolobium parahyba var. parahyba (Vell.) Blake

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Aguiar, Bruno Aurélio Campos
Orientador(a): Silva, Rubens Ribeiro da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Gurupi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais - PPGCFA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1269
Resumo: Apesar da prevalência de espécies do gênero Eucalyptus, o setor florestal tem direcionado investimentos para pesquisas realizadas com espécies nativas como Schizolobium parahyba (Vell.) Blake var. parahyba conhecida popularmente por guapuruvu. Para um bom desenvolvimento de mudas, necessita-se de agua e nutrientes, para melhorar o substrato, pode-se utilizar de compostos, como as substancias húmicas. Objetivou-se nesta pesquisa analisar as principais diferenças entre as duas variedades da espécie Schizolobium parahyba (Vell.) Blake, var. amazonicum e parahyba, assim como analisar o uso da substancia húmica no desenvolvimento inicial de Schizolobium parahyba (Vell.) Blake var. parahyba. A espécie Schizolobium parahyba (Vell.) Blake, var. amazonicum é conhecida popularmente como paricá e tem distribuição natural Amazônia brasileira, assim como em Peru e Colombia, sua madeira é utilizada para diversos fins, principalmente para fabricação de lâminas e compensados. Schizolobium parahyba (Vell.) Blake, var. parahyba é conhecida como Guapuruvu tem ocorrência da Bahia até o Rio Grande do Sul, sua madeira é utilizada principalmente para fabricação de portas e brinquedos. As principais diferenças entre as duas variedades são: locais de ocorrências, tamanho das sementes e folhas. O uso de substâncias húmicas em produção de mudas baseia-se que em sua composição tenham ácidos húmicos, ácidos fulvicos e humina, que podem influenciar no desenvolvimento radicular e foliar, melhorando o desenvolvimento das mudas. O experimento foi conduzido no viveiro florestal da Universidade Federal do Tocantins, foram utilizadas dez tratamentos, divididos em duas formas de aplicação de substancias húmicas (Imersão do substrato e Foliar) e 5 doses das mesmas (0; 5; 7,5; 10;12,5). Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura de mudas (H), diâmetro do colo (DC), número de folhas (NF), número de folíolos (NFO),massa seca do caule (MSC), massa seca das folhas (MSF), massa seca da raiz (MSR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca total (MST), clorofila A (CLA), clorofila B (CLB), clorofila total (CLT), clorofila razão A e B (CLR), teor relativo de água (TRA), carbono interno (ci), fotossíntese liquida (A), condutância estomática (gs), transpiração (E), área foliar especifica (AFE), área foliar total (AFT), índice de área foliar (IAF), índice de qualidade de desenvolvimento (IQD). A aplicação de substancia húmica em mudas de Swizolobium parahyba var. parahyba, melhora os indicadores: Diâmetro do Colo, Numero de Folhas, Numero de folíolos, Clorofila B, Fotossíntese, Transpiração, Área foliar total e Índice de Área Foliar, tendo os maiores incrementos nas doses 12,5 ml L-1 na forma imersão e 7,5 ml L-1 na forma foliar.