Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cézar, Juliana Guimarães Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-13012014-114153/
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Resumo: |
As equipes de Estratégia de Saúde da Família desenvolvem ações de vigilância, prevenção, promoção e recuperação da saúde do indivíduo, da família e da comunidade. Estas atuam de forma integral e contínua, no nível de atenção primária. Neste contexto, o uso e abuso de álcool e outras drogas se destacam como problemática multifatorial que acarreta impactos sociais e econômicos que afetam o desenvolvimento dos países. O álcool é a droga mais consumida em todo mundo e o uso de múltiplas drogas pode agravar os danos causados para o indivíduo e sua família, constituindo um desafio à saúde pública. Foi objetivo desta pesquisa investigar o padrão de uso de álcool e outras drogas e tratamentos recebidos entre os usuários identificados em uma unidade de Estratégia de Saúde da Família com alcoolismo e seus familiares. Para tanto, realizamos um estudo transversal, com abordagem quantitativa em uma unidade de Estratégia de Saúde da Família, no município de Ribeirão Preto-SP, com a utilização dos testes Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) e um Questionário Sociodemográfico e Clínico. A maioria dos usuários identificados com alcoolismo era do sexo masculino (87,5%). 93,7% faziam uso de bebida alcoólica, sendo que 18,7% apresentaram provável dependência, 56,3% consumo de risco e 25% consumo de baixo risco. Foi observado que 62,5% eram fumantes, 18,7% e 6,2% já fizeram uso de maconha e cocaína na vida, respectivamente. No momento da pesquisa, 6,2% apresentavam risco moderado de consumo de maconha. Ainda, 50% declararam problemas de saúde, 12,5% relataram atendimento e tratamento relacionado ao consumo de álcool no último ano e 18,7% na vida, há mais de um ano. Quanto aos familiares, a amostra era composta majoritariamente por mulheres (94,1%), sendo que 58,8% faziam uso de bebida alcoólica e 11,8% apresentavam consumo de risco. Foi observado que 35,3% eram fumantes, 11,8% já fizeram uso de maconha na vida, sendo que 5,9% já utilizaram outras drogas e no momento da pesquisa tinha consumo de risco moderado de cocaína ou crack. A maioria (70,6%) relatou problemas de saúde, 5,9% relataram ter iniciado tratamento para o tabagismo no ano e 5,9% declararam tratamento na vida para consumo de drogas. Observou-se que o uso de álcool esteve presente tanto entre os usuários identificados com alcoolismo quanto entre seus familiares, sendo alguns identificados com padrão de consumo de risco e outros com dependência desta droga. Trata-se, portanto, de informações importantes para que a equipe desenvolva ações para prevenir complicações advindas deste consumo, pois sabe-se que o uso de álcool e outras drogas pode trazer graves problemas no contexto individual e familiar |