A invisível luz que projeta a sombra do agora: gênero, artefato e epistemologias na arte contemporânea brasileira de autoria negra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Viana, Janaina Barros Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-05122018-095812/
Resumo: Nesta pesquisa propõe-se o debate sobre aspectos da experimentação em artes visuais pautado no papel do autor e nos discursos traçados pelas relações de identidade e alteridade na arte contemporânea. O retorno à ideia do artista como autor e a individualização dos critérios artísticos ao longo do século XX e XXI tornam-se fundamentais para discutir visualidades em busca de redefinições a respeito das formas de protagonismos no cenário artístico como é o caso de produções associadas diretamente ao epíteto arte afro-brasileira, no sentido em que se refere a produções múltiplas em temas, linguagens, discursos e estratégias de leituras. Traça-se um breve panorama sobre uma cena de autoria negra e seus trânsitos em espaços institucionais nas últimas décadas. Além de apresentar um recorte que considera a leitura da própria pesquisa poética visual. Tem-se como interesse, refletir sobre a construção de epistemologias a partir do debate de gênero e artefato na arte contemporânea. Assim, destacam-se nesta discussão os trabalhos de Rosana Paulino, Sonia Gomes e Lidia Lisboa. O artefato aparece nesta escrita como performance e método: escrita contranarrativa, memória e gesto político. Apresenta a problemática nos lugares de fricção em relação às terminologias instauradas, às condutas poéticas e éticas na arte contemporânea e suas epistemologias. Qual a relevância em sinalizar a origem étnica de uma autoria numa dada forma poética dentro de um contexto histórico e político? Quais movimentos na confuguração de um discurso visual implicam na construção de uma leitura sobre gênero? Quais gestos operativos sinalizam essa condição? De qual maneira nós construímos os nossos olhares e nossas perspectivas nesta encruzilhada sobre a ideia de histórias pessoais e universalidades, microestruturas e macroestruturas? Quando estas autorias falam por si? Qual o lugar possível de legitimidade delas? Quais são as estratégias possíveis de reescritas de contranarrativas?