Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Uechi, Natália |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-20112018-110955/
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Resumo: |
A capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) está diretamente relacionada a viabilidade de realizar o seu treinamento. A literatura até hoje não traz informações a respeito da capacidade das mulheres estimarem sua própria contração dos músculos do assoalho pélvico. Os objetivos deste estudo foram avaliar a auto-percepção de mulheres da contração dos MAP e de sua intensidade, os relatos de sintomas de disfunções dos MAP, e avaliar a correlação entre os relatos de sintomas de disfunção dos MAP e a auto-percepção da contração muscular. Trata-se de um estudo observacional transversal conduzido no Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado de agosto de 2016 a abril de 2018. Foram recrutadas mulheres residentes em Ribeirão Preto com idades acima de 18 anos. A escala de Oxford modificada (EOM) foi utilizada como medida de desfecho para avaliar a percepção da contração dos MAP pelas mulheres. Uma avaliadora cega em relação a percepção da contração pelas participantes realizou o exame da função dos MAP utilizando o mesmo instrumento. Os sintomas de disfunção dos MAP foram avaliados por meio dos questionários validados International Consultation on Incontinence Questionnaire on Urinary- Short Form (ICIQ-SF), Pelvic Organ Prolaps/ Urinary Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12), Pelvic Organ Prolaps Impact Questionnaire (PFIQ-7) e Pelvic Organ Prolaps Distress Inventory (PFDI- 20). Os seguintes testes foram utilizados na análise estatística: coeficiente de correlação de concordância de kappa ponderado, o coeficiente de correlação de Pearson e o teste exato de Fisher. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software estatístico SPSS 22. Os valores de p<=0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Foram recrutadas 163 mulheres da cidade de Ribeirão Preto, destas 81 não comparecem para avaliação e 82 foram incluídas na pesquisa. A média de idade das mulheres foi de 46,83 (±17,94), 34 (41,5%) eram casadas, 59 (71,9%) brancas, 38 (46,4%) com 8 á 11 anos de escolaridade, multíparas com uma média de 2,17 gestações, 45 (54,9%) não apresentavam sintomas de IU e 77 (93,9%) nunca realizaram o treinamento dos MAP. As mulheres apresentaram uma baixa auto-percepção de contração dos MAP, somente 33% acertou corretamente a intensidade da sua contração. A avaliação da contração dos MAP por meio da palpação vaginal não apresentou uma concordância mínima com a auto percepção(p=0,087/?=0,139). A auto-percepção não apresentou correlação com os sintomas de disfunções através dos questionários PFDI-20, PFIQ-7, ICIQ-SF e PISQ-12. A avaliação da contração muscular apresentou uma correlação fraca negativa com o questionário PFDI-20 nos domínios IU (rs=-0,315/p=0,004), POP (rs=-0,330/p=0,002) e escore total (rs=0,387/p=0,000), uma correlação fraca negativa com o questionário PFIQ-7 nos domínios IU (rs=-0,320/p=0,003), POP (rs=-0,244/p=0,027) e escore total (rs=- 0,329/p=0,003). Uma correlação fraca positiva com o questionário de função sexual PISQ-12 (rs=0,360/p=0,008) e uma correlação negativa moderada com o questionário ICIQ-SF de sintomas de incontinência urinária (rs=-0,406/p=0,000). Concluiu-se que as mulheres dessa amostra apresentaram uma baixa auto-percepção da contração dos MAP, somente 33% estimou corretamente a sua contração muscular. |