Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Nathan Yuri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-20072022-150024/
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Resumo: |
A pesquisa tem como objetivo principal discutir o papel das representações visuais de Maria Quitéria de Jesus (1792?-1853) na formação do imaginário nacional brasileiro. O primeiro capítulo discute a gênese da iconografia da combatente na produção de artistas viajantes britânicos. Os dois capítulos seguintes, que enfeixam a primeira parte do trabalho, discutem os contextos de produção e circulação das imagens de outras heroínas que emergiram no século XIX, como a voluntária da guerra contra o Paraguai (1864- 1870) Jovita Alves Feitosa (1848-1867) e a mártir da guerra de independência Joana Angélica de Jesus (1761-1822). A segunda parte da dissertação abre com um capítulo que analisa o processo de institucionalização do culto cívico a Maria Quitéria entre o fim do Segundo Reinado (1840-1889) e a Primeira República (1889-1930), tendo como objetos de análise um conjunto de ações levadas a cabo pelo Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e o Museu Paulista. O quinto capítulo e último analisa as reelaborações da memória de Maria Quitéria a partir do seu centenário de morte em 1953. Nesse período, houve um espraiamento da imagem da combatente por meio da articulação entre o poder público (governo civil e militares) e setores da sociedade civil. O capítulo conclui analisando a escolha do Movimento Feminino pela Anistia, atuante no fim da ditadura civil-militar (1964-1985), de transformar Maria Quitéria num símbolo da anistia e contra o autoritarismo. |