Dinâmica evolutiva e caracterização de germoplasma de mandioca (Manihot esculenta, Crantz) na agricultura autóctone do Sul do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Cury, Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191108-113744/
Resumo: Os objetivos deste trabalho foram: a) identificar e caracterizar áreas de agricultura autóctone, cujas técnicas remontam ao período pré-colonial, no Estado de São Paulo; b) coletar e caracterizar através de descritores botânico-agronômicos o germoplasma de Manihot esculenta nestas áreas; c) avaliar através de técnicas multivariadas a real diversidade do germoplasma cultivado; d) otimizar o conjunto de descritores botânico-agronômicos inicialmente utilizado; e) estabelecer um modelo para o estudo da dinâmica evolutiva de Manihot esculenta, Crantz na agricultura autóctone. Identificaram-se e caracterizaram-se quatro áreas: Icapara e Pedrinhas no litoral sul, habitada por caiçaras; e São Pedro e Ivaporunduva no Vale do Ribeira, habitada por negros. Em um total de sete roças amostradas, foram coletados pelo menos 24 cultivares geneticamente distintos, divididos em pelo menos quatro grupos fenéticos distintos. As técnicas multivariadas também revelaram que não há entre sinonímias quanto ao nome local e identidade genética e também não há relação entre ambiente de coleta (local) e grupos fenéticos. Os descritores botânico-agronômicos inicialmente utilizados foram reduzidos em 30% sem perda significativa de informações. Propõe-se ainda um modelo da dinâmica evolutiva de Manihot esculenta, Crantz no sistema de agricultura autóctone, que mantém e amplifica a variabilidade intraespecífica através da ação de mutação, recombinação e fluxo gênico.