Análise cladística e revisão taxonômica de Pseudonannolene Silvestri, 1895 (Spirostreptida, Cambalidea, Pseudonannolenidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Iniesta, Luiz Felipe Moretti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-15122020-151845/
Resumo: Uma revisão taxonômica e análise cladística do gênero Pseudonannolene Silvestri, 1895 é apresentada. A análise compreende 53 terminais como grupo-interno e 10 como grupo-externo. 91 caracteres morfológicos foram codificados. Três sinapomorfias em comum suportam o monofiletismo de Pseudonannolene: presença de sutura longitudinal no promentum, conexão entre as bandas do pênis e ramo interno circundando telopodito; e duas transformações homoplásticas: collum densamente estriado e cerdas distribuídas até o ápice do processo pré-femoral do primeiro par de pernas dos machos. Pseudonannolene é recuperado como grupo-irmão de Epinannolene Brölemann, 1903 em Pseudonannoleninae. O clado é suportado por duas sinapomorfias: processo pré-femoral desenvolvido e tarso alongado do segundo par de pernas dos machos; e uma transformação homoplástica: telopodito estreito. Grupos mais inclusivos do gênero são detalhados e discutidos. Espécies de Pseudonannolene apresentam ampla distribuição ocupando a região Neotropical. Como revisto aqui, o gênero compreende 56 espécies, incluindo oito novas espécies. P. brevis Silvestri, 1902 e P. rugosetta Silvestri, 1897 são consideradas species inquirendae. Neótipo de P. alegrensis Silvestri, 1897 é aqui proposto e macho descrito pela primeira vez. As seguintes espécies são sinonimizadas: P. canastra Gallo & Bichuette, 2020 e P. saguassu Iniesta & Ferreira, 2013 com P. ambuatinga Iniesta & Ferreira, 2013; P. marconii Iniesta & Ferreira, 2013 com P. longicornis (Porat, 1888); P. chaimowiczi Fontanetti, 1996, P. gogo Iniesta & Ferreira, 2013, P. rosineii Iniesta & Ferreira, 2014, P. taboa Iniesta & Ferreira, 2014 e P. longíssima Iniesta & Ferreira, 2014 com P. microzoporus Mauriès, 1987; P. tricolor gracilis Brölemann, 1902 e P. tricolor rugosus Schubart, 1945 com P. tricolor Brölemann, 1902; P. auguralis Silvestri, 1902 com P. rocana Silvestri, 1902; e P. abbreviata Silvestri, 1902 com P. typica Silvestri, 1895. P. inops Brölemann, 1929 como novo status a partir de P. bovei inops. Fêmeas são descritas pela primeira vez para P. albiventris Schubart, 1952, P. borelli Silvestri, 1895, P. bovei Silvestri, 1895, P. buhrnheimi Schubart, 1960, P. curtipes Schubart, 1960, P. halophila Schubart, 1949, P. leucocephalus Schubart, 1944, P. leucomelas Schubart, 1947, P. marítima Schubart, 1949, P. meridionalis Silvestri, 1902, P. occidentalis Schubart, 1958, P. ophiiulus Schubart, 1944, P. parvula Silvestri, 1902, P. paulista Brölemann, 1902, P. pusilla Silvestri, 1895, P. robsoni Iniesta & Ferreira, 2014, P. rocana Silvestri, 1902, P. sebastianus Brölemann, 1902, P. segmentata Silvestri, 1895, P. silvestres Schubart, 1944, P. strinatii Mauriès, 1974, P. tricolor Brölemann, 1902, P. typica Silvestri, 1895, P. urbica Schubart, 1945 e P. xavieri Iniesta & Ferreira, 2014. Uma chave para as espécies de Pseudonannolene e mapas de distribuição são fornecidos.