Análise taxonômica de espécies simpátricas do gênero Rhinocricus por meio da morfometria, citogenética e marcadores moleculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Calligaris, Izabela Braggião [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106535
Resumo: Foram estudados organismos pertencentes ao gênero Rhinocricus, muito semelhantes em seus caracteres diagnósticos; pela taxonomia clássica, inclui-se neste grupo Rhinocricus padbergi Verhoeff, 1938 e Rhinocricus varians Brolemann, 1901. Ambas as espécies apresentam, quando juntas, um gradiente de coloração que vai do marrom escuro ao bege claro, independente de sua idade ou tamanho. Para a realização deste trabalho, os organismos foram separados, de acordo com a coloração em escuros, médios e claros. Utilizou-se então de várias ferramentas no intuito de validar ou não estas espécies. A análise morfométrica, utilizando caracteres morfológicos comumente utilizados na descrição taxonômica clássica, demonstrou que os indivíduos de coloração escura estão mais distantes em relação às outras colorações. Este resultado sugere que os indivíduos de coloração escura pertenceriam a uma espécie distinta e os de coloração média e clara à outra, a qual apresentaria um alto polimorfismo quanto ao caráter coloração. Foi utilizado também o número de cones apicais desses indivíduos, que em diplópodos é espécie/específico. Os resultados demonstraram, estatísticamente, que os indivíduos de coloração escura apresentam número médio de cones apicais das antenas maior, quando comparado aos médios e claros. Observa-se também que no grupo analisado este caráter não é espécie/específico. Na análise molecular (RAPD), os resultados indicaram que o caráter coloração não auxilia na distinção das mesmas, pois ocorreram grupamentos de indivíduos de coloração escura com clara. Os dados obtidos sugerem ainda a presença de mais de uma espécie no grupo estudado. Na análise citogenética, o número diplóide para todas as colorações foi o mesmo (2n=20); não foi observado também nenhuma diferença no padrão de bandas C e de AgRON na amostra...