Política externa brasileira e mudança climática: o caso das Contribuições Nacionalmente Determinadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rodrigues, Elze Camila Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-14062022-110445/
Resumo: Qual é o impacto da burocracia ministerial do Brasil na formulação das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC, na sigla em inglês) do país? Para responder a essa pergunta, esta pesquisa propõe a adoção do process tracing aplicado no âmbito da dinâmica interministerial para a definição das metas brasileiras de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) apresentadas na COP-21, em 2015, o chamado Acordo de Paris. A hipótese em teste, portanto, é a de que a política burocrática do Brasil, representada pelos ministérios envolvidos no processo, influencia a definição das metas propostas pelo país. Para sua verificação, esta pesquisa manipulou documentos técnicos dos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e das Relações Exteriores (MRE) e desenvolveu análise a partir da abordagem dos Jogos de Dois Níveis (JDN) e da Política Burocrática, ambos modelos utilizados para a Análise de Política Externa. Ao fim, verifica-se a diversificação dos atores no processo de tomada de decisão em política externa brasileira e a dinâmica de negociação política no cenário doméstico no país para definir suas ações exteriores.