Histologia da interação entre Phytophthora capsici e genótipo de pimentão com diferentes níveis de resistência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Boufleur, Thaís Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-09082017-163332/
Resumo: O uso de plantas resistentes no controle da requeima causada por Phytophthora capsici L. atende à crescente demanda de uma agricultura sustentável e a preocupação com a saúde humana e com o ambiente. Um isolado de P. capsici foi utilizado a fim de comparar a interação em nível histológico, com o auxílio de microscopia de luz, entre esse patógeno e quatro genótipos de Capsicum annuum com diferentes níveis de resistência, sendo dois resistentes (AF2169 e AF2191), um moderadamente resistente (AF6529) e um suscetível (AF1418) para a melhor compreensão da forma de colonização e dos mecanismos de resistência encontrados na planta. A microscopia de luz permitiu uma visão geral sobre o desenvolvimento do patógeno e as respostas do hospedeiro após a inoculação com P. capsici. Em conclusão, nota-se que AF1418 e AF6529, ao final de 72 HAI, comportaram-se de forma semelhante à inoculação, enquanto os genótipos AF2169 e AF2191 apresentaram diferenças tanto quanto a forma de crescimento do patógeno quanto a respostas de defesa desenvolvidas pela planta. Em ambos os genótipos resistentes não houve o desenvolvimento de haustórios ou vesículas de infecção, apesar de ter ocorrido a colonização intracelular em AF2169. Mesmo não havendo o desenvolvimento de sintomas nos genótipos resistentes, nos cortes histológicos observados, aparentemente, os mecanismos de defesa desenvolvidos pelo AF2191 foram mais eficientes, uma vez que a planta conseguiu impedir a colonização intracelular do patógeno. Experimentos posteriores devem ser realizados para quantificar suberina, espécies reativas de oxigênio e compostos fenólicos, a fim de validar os resultados observados em microscopia de luz com os testes histoquímicos, além de verificar o papel desses compostos na defesa dos genótipos analisados.