Economia, cultura e normatividade. O debate de Nancy Fraser e Axel Honneth sobre redistribuição e reconhecimento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Bressiani, Nathalie de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-28092010-142119/
Resumo: O debate sobre redistribuição e reconhecimento tem como principais referências os trabalhos de Nancy Fraser e Axel Honneth, bem como o livro Redistribuição ou Reconhecimento? Uma controvérsia político-filosófica, obra que reúne contribuições de ambos. Cada um destes autores atribui, contudo, um diferente significado a esses dois conceitos que são também mobilizados por eles de modos distintos. Com o objetivo de explorar esse debate no interior e a partir da controvérsia Fraser-Honneth, abordaremos a compreensão que os dois possuem sobre as relações entre redistribuição e reconhecimento, em seus diferentes níveis de análise. Tomando como fio condutor a pergunta acerca da possibilidade de que o conjunto de injustiças existentes seja compreendido a partir do conceito de reconhecimento, ou acerca da necessidade de recorrer para isso ao par conceitual redistribuição e reconhecimento, pretendemos mostrar que por mais importantes que sejam as questões relativas à base normativa de suas teorias, à importância e ao caráter que atribuem aos conflitos sociais a disputa entre o monismo proposto por Honneth e o dualismo defendido por Fraser tem em seu centro questões sobre teoria social, por meio das quais procuram compreender as relações entre a economia e a cultura e apresentar teorias do poder aptas a diagnosticar as injustiças ou patologias sociais existentes. Injustiças que, segundo eles, precisam ser analisadas também no interior das interações sociais, que estariam perpassadas por relações de poder.