Estudos sôbre a genética de coloração no endosperma das sementes de milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1950
Autor(a) principal: Kobal, Nelson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144009/
Resumo: 1) Fizemos uma revisão da literatura sôbre a coloração do endosperma nas sementes de milho. 2) Provamos a existência de um par de fatores Y2/y2 dominantes, de ação independente e idêntica aos já conhecidos Y/y. Heterozigotos duplos autofecundados, dão em F2 a segregação bifatorial de 15 grãos coloridos para 1 branco. 3) Constatamos também a existência de dois pares de fatores dominante, Or/or e Or2/or2, com o mesmo efeito dominante independente, dando o duplo heterozigoto autofecundado, em F2, a segregação de 15 grãos laranja para 1 amarelo. 4) A análise estatística, pelo teste X2 não mostra nenhum valor estatisticamente significante, seja individual ou total. 5) Na interação dos fatores Or/or e Or2/or2, apesar da segregação nas espigas ser normal, como dito acima, surgiram anomalias quando estudamos descendentes de grãos de espigas com segregação bifatorial. Adotamos a seguinte hipótese de trabalho como a única que se coaduna com o caso: em indivíduos duplamente heterozigotos, um dos dois fatores é instável, mudando para recessivo, de modo que nos descendentes aparecem segregações monofatoriais. A mutação tem que dar-se muito cedo no desenvolvimento dos embriões e é limitada a esta fase da ontogenia. A frequência da mutação é variável.