Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Laísla Camila da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39136/tde-21112024-164612/
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Resumo: |
Durante o primeiro ano de vida, os bebês passam por mudanças significativas nas ações de manipulação, locomoção e orientação. Estudos apontam que com o início do andar bípede independente, os bebês tendem a adotar estratégias bimanuais, o que pode estar relacionado com o desenvolvimento do controle postural. Desta forma, o objetivo desta tese foi investigar as estratégias de alcance e preensão de bebês durante a aquisição e desenvolvimento do andar bípede independente. Foram analisados 10 bebês por 10 semanas, a partir do momento em que conseguiam sentar de maneira independente. A tarefa consistia em alcançar e apreender um cubo de 2 cm, em seis condições: sentado independente, sentado com apoio, em pé independente, em pé com apoio, em deslocamento independente e deslocamento com apoio. Os dados foram analisados qualitativamente no software DataVyu e processados no Matlab. Para a análise estatística, utilizou-se o pacote estatístico Statistical Package for the Social Sciences SPSS (versão 26.0), com nível de significância estabelecido em 0,05. O teste qui-quadrado foi aplicado para verificar associações entre variáveis, enquanto uma regressão logística binária foi realizada para identificar se a idade e a condição postural previam a estratégia manual utilizada. Foram avaliadas 953 ações manuais, sendo que estratégia de alcance predominante foi a unimanual com a mão direita (58,03%), e apenas 5,88% das ações envolveram ambas as mãos. Considerando a preensão às estratégias mais frequentes foram, unimanual palmar (48,69%) e unimanual digital (48,58%). Houve uma associação significativa entre a condição da tarefa e a estratégia manual utilizada (p = 0,00), sugerindo que a postura influencia a escolha da estratégia manual. Além disso, tanto a idade quanto a condição postural se mostraram preditores significativos do uso da estratégia manual digital (p = 0,00), sendo que as chances de utilizar a estratégia unimanual digital aumentam na condição sentado com apoio com o avanço da idade. Concluímos que as estratégias manuais são influenciadas pela emergência da postura ereta e do andar bípede, com os bebês adotando estratégias menos sofisticadas para lidar com as demandas posturais, especialmente durante o início da postura ereta e do andar bípede |