Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Guilloux, Aline Gil Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-29092016-123219/
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Resumo: |
O ProMAC surgiu dentro da USP como resposta à demanda da comunidade, de abordar alguns problemas ambientais, inclusive a presença de cães errantes no campus. O presente trabalho teve como objetivo atender este programa no tocante à avaliação da dinâmica e da saúde da população de cães mantidos soltos na CUASO e dos cães recolhidos ao ATA. Utilizando a técnica de captura e recaptura fotográfica, a população de cães foi estimada em nove oportunidades ao longo de dois anos. No segundo ano, os cães dóceis foram individualmente identificados e, em quatro oportunidades, tiveram amostras biológicas coletadas (sangue, fezes e ectoparasitos). Os cães alojados no ATA foram identificados e as amostras coletadas em um único esforço contínuo ao longo de três meses. A estimativa da população errante variou entre 14 e 55 cães, com tendencia de queda não significativa ao longo do tempo. A população foi, em sua maioria composta de indivíduos machos (58,4%), adultos (77,8%) e dóceis (55,7%). A população errante apresentou alterações nos parâmetros hematológicos ao longo do ano, compatíveis com infecção subclínica, possivelmente causada por Hepatozoon canis, que teve aumento significativo de sua prevalência. Todos os cães foram negativos para Leishmania sp., Ricketsia sp., Erlichia sp. Não houve diferença significativa tanto para a SAM (Leptospira sp.,entre 14 e 50% - CUASO e 52,4% - ATA) quanto para a eliminação de ovos de Ancylostoma sp. nas fezes (entre 21 e 55% - CUASO e 27% - ATA) entre os cães da CUASO e do ATA, sendo o risco de infecção na comunidade universitária considerado baixo. A análise ambiental permitiu estabelecer que a fonte principal de alimento dos cães é a mesma dos humanos, fornecida próximo aos pontos de venda de alimentos, o que se torna preocupante ao sabermos que mais da metade destes cães são positivos para Toxoplasma sp. (entre 54 e 60%), sendo indicadores do risco ao ser humano. Os cães da população aversiva apresentam sinais reprodutivos (8,7% das fêmeas ao ano), mas os filhotes não foram encontrados possivelmente devido à baixa sobrevivência. Os adultos, tanto da população dócil como da população aversiva possuiam boa condição corporal, baixa mortalidade, sendo que os dóceis deixaram o campus mais frequentemente devido à adoção. O conjunto dos dados indicaram que o status sanitário dos cães alojados no abrigo foi semelhante àquela dos cães soltos, sendo que o bem-estar destes últimos foi maior, devido à condição precária em que o ATA era mantido, com a capacidade de alojamento de cães acima do limite máximo do abrigo. Como os cães da CUASO se distribuiam modulados pelo fornecimento de alimento e abrigo pelos usuários do campus, o manejo adequado destes cães deveria incluir o envolvimento da comunidade, além de sua responsabilização. A reprodução dos cães aversivos precisa ser eliminada, buscando métodos alternativos, devido à dificuldade de captura destes cães. O uso da área de mata destinada a pesquisa por estes cães representa um risco sanitário à comunidade universitária. |