Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Fabio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-26052015-110034/
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Resumo: |
O livro didático é pensado e concebido com vistas ao aluno, porém, sua escolha e uso em sala de aula dependem da ação do professor, que muitas vezes o utiliza no preparo de aulas e na elaboração de atividades. A partir da década de 1960 se institucionalizou a prática de ofertar material específico ao docente nos compêndios o chamado Manual do Professor. Antes disso, no entanto, tal iniciativa partia dos próprios autores e editores. Referenciando-se nos estudos de Roger Chartier sobre a História do Livro e da Leitura e de Allain Choppin e Circe Bittencourt acerca do livro didático este trabalho investiga a presença de orientações aos professores em livros escolares direcionados ao nível primário e secundário, editados no Brasil em três períodos (1880 a 1930, 1930 a 1960 e 1966 a 1985). Utiliza uma amostra de obras voltadas a diferentes disciplinas. O objetivo é identificar o conteúdo das instruções, como se apresentam para cada nível escolar e de que maneira dialogam com as determinações legais e com os modelos pedagógicos vigentes e propagados pelos periódicos educacionais. Conclui que, até a década de 1960, a presença de subsídios ao docente não era uma regra para as casas publicadoras e que variava conforme o público a que se destinava. A partir de fins dos anos 1960, formaliza-se, mediante a ação de três personagens autores e editores, Estado e professores , a oferta de um livro didático voltado especificamente ao docente. Até 1930, nota-se uma aproximação entre o teor das instruções presentes nos livros e o paradigma da Caixa de Utensílios, com seus modelos práticos a serem aplicados em sala de aula. Entre 1930 e 1960, este modelo parece arrefecer nas obras didáticas. Na década de 1970 o aparecimento do Manual do Professor parece reforçar a oferta de orientações passo a passo. |