Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fernando Gomes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-15052015-094014/
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Resumo: |
Este trabalho analisa, de acordo com as premissas teórico-metodológicas da Sociolinguística Variacionista (Labov 1972:[2008]), como se dá a concordância nominal de número (CN) na fala de alagoanos estabelecidos na cidade de São Paulo, em comparação com a fala de paulistanos. A análise multivariada é feita com as ocorrências de sintagmas nominais simples (constituídos de dois elementos), como as pessoa-s/ø. O objetivo principal é verificar quais são os fatores linguísticos e sociais que concorrem para a realização da CN nesses dois subgrupos de falantes. Os dados foram extraídos de 24 entrevistas sociolinguísticas com paulistanos e 24 com alagoanos que vivem na capital paulista. Ambas subamostras são definidas pelas mesmas variáveis sociais: sexo/gênero, faixas etárias e escolaridade. Os resultados indicam que a taxa de não realização da concordância (CN-Ø) entre alagoanos e paulistanos é praticamente a mesma. Em ambas as subamostras, os fatores sociais mostraram-se mais significativos, uma vez que todos foram selecionados para os dois grupos de falantes, com os maiores ranges. As mulheres são as mais sensíveis à variante de prestígio; no entanto, as alagoanas apresentam percentual um pouco maior de CN-Ø (23%) do que as paulistanas (17%). Não há indicativo de mudança em progresso: em ambos os subgrupos, a segunda faixa etária é a que desfavorece CN-Ø. Já para escolaridade, trata-se de um grupo de fatores mais significativo para paulistanos do que para alagoanos. Quanto aos fatores linguísticos, Classe de palavra do elemento nuclear, Processo de formação de plural do elemento nuclear e Número de sílaba do elemento não-nuclear se mostraram mais significativos. Da perspectiva da concordância nominal de número, esta dissertação mostra que alagoanos e paulistanos se assemelham mais do que se diferenciam. Nesse sentido, pode ser que façam parte de uma mesma comunidade de fala (Labov 1972 [2008]), 1996 [2006], Guy 1981 mas isso só poderá ser confirmado por estudos futuros, que se dedicarem a outras variáveis na fala destes e de outros grupos de falantes migrantes para a cidade de São Paulo. |