Contribuição ao estudo das variações da pressão intra-ocular conseqüentes a compressão com oftalmodinamômetro de Bailliart, e de sua recuperação, em olhos normais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Aita, Graciela Antola
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17141/tde-03072024-105309/
Resumo: Foram estudados 30 pacientes, selecionados após um exame oftalmológico normal, aos quais aplicou-se, em um dos olhos, com o oftalmodinamômetro de Bailliart, uma força de 60g, durante 3 minutos. As pressões intra-oculares foram medidas antes da aplicação do oftalmodinamômetro, imediatamente depois, e a cada 5 minutos depois de terminada a compressão, até a recuperação total das pressões. As variações de volume ocular foram avaliadas pela combinação das tonometrias de aplanação com tonometrias de depressão realizadas, previamente, com o instrumento de Schiötz, usando as tabelas de Friedenwald de 1955. A força de 60g, no oftalmodinamômetro, foi escolhida pelo estudo de outros 10 pacientes nos quais se mediram as forças correspondentes às pressões diastólicas e sistólicas. Houve uma queda estatisticamente significante das pressões intra-oculares, após compressão com o oftalmodinamômetro, em média de -5,6mmHg, variando entre valores extremos de -2 e -10mmHg. A recuperação total das pressões ocorreu após 10 minutos do término da compressão. A variação do volume ocular, conseqüente a compressão foi, em média de 11,94 mm3. Discute-se a importância do tipo de tonometria nos estudos de compressão ocular, bem como suas limitações, tendo em vista principalmente, possíveis influências da rigidez ocular. Discute-se, também, a recuperação das pressões atribuindo-a, principalmente, à produção normal do humor aquoso.