Mapeamento faciológico do Subgrupo Itararé na quadrícula de Campinas (SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Souza Filho, Edvard Elias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44132/tde-10082015-091137/
Resumo: Esta dissertação apresenta os resultados de um mapeamento geológico efetuado na quadrícula de Campinas, área de afloramentos do Subgrupo Itararé. Foram efetuados três modalidades de mapeamento, ou seja o mapeamento litoestratigráfico, o mapeamento estrutural, e por fim o mapeamento faciológico ao qual foi dado maior ênfase, visto que ele permite a reconstrução paleogeográfica quando se utiliza os conceitos de sistemas deposicionais. Foi possível a individualização de sete unidades litoestratigráficas informais, denominadas: Unidade I (Arenitos em Granodecrescências Ascendente), Unidade II (Lamitos), Unidade III (Lamitos e Diamictitos), Unidade IV (Arenitos), Unidade V (Diamictitos e Arenitos), Unidade VI (Arenitos com Marcas Onduladas), Unidade VII (Diamictitos Vermelhos). O mapeamento estrutural permitiu a interpretação de estruturas de caráter local e sub-regional sob a forma de hosts e grabens que afetam os contatos da unidade, altos e baixos de caráter ainda não definidos, que ocorrem vários locais da área de trabalho, e sistemas lineares de falhas e falhas isoladas, entre os quais o Sistema Linear de Cosmópolis, e os Sistemas de Santa Cruz da Boa Vista e o de Salto Grande. O mapeamento faciológico permitiu a individualização de um grande número de fácies litológicas, agrupadas em fácies de arenitos, fácies de conglomerados, fácies de diamictitos, fácies de lamitos e fácies de calcáreos. Apesar dessas fácies ocorrerem em diversas posições estratigráficas e em diferentes unidades litoestratigráficas, o seu agrupamento em associações permitiu a interpretação de seis sistemas deposicionais cuja evolução originou o trato deposicional hoje preservado sob o nome de Subgrupo Itararé. Foram identificados dois sistemas glaciais: o Sistema Subglacial - proglacial de Campinas e o Sistema Supraglacial de Base Umida de Monte Mor, o Sistema de Leques Subaquosos da Rodovia dos Bandeirantes, o Sistema de Plataforma de Hortolândia, o Sistema Deltaico da Rodovia do Açúcar, o Sistema de Leques Aluviais de Casa Branca e o Sistema Costeiro de Tupi.