Contribuição à metodologia para determinação da pressão de expansão em solos e rochas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Frazão, Ely Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-02022016-130932/
Resumo: A expansão de solos e rochas, por absorção de água, e a pressão manifestada no curso da expansão têm causado danos a obras civis em várias regiões do Globo e, por esta razão, têm sido objeto de atenção de geólogos e engenheiros que lidam na construção civil. Existem diversos meios para avaliação e determinação da expansão e da pressão de expansão, sendo que esta é de maior importância na prática da Engenharia Civil. Para a determinação do valor da pressão de expansão de um solo, ou de uma rocha, é desejável um método e um processo de ensaioque sejam o mais simples, rápido e exato possível e que melhor reflitam as situações pelas quais passará o material com o qual, ou sobre o qual, se edificará uma obra civil. Escolheu-se, neste estudo, o método \"a volume constante\", com monitoração automática dos ensaios, por ser o que mais atende aos requisitos acima citados. A manutenção da constância de volumes das amostras foi alcançada através da utilização de um transdutor que, colocado entre os pratos de uma prensa motorizada, envia sinais a um circuito eletrônico que aciona o motor da prensa para aplicar ou retirar carga quando a amostra, entre os pratos, tende a expandir ou a contrair, respectivamente. Os valores das cargas são lidos em um relógio comparador ou num registrador, onde, a partir de sinais enviados por outro transdutor, têm-se os registros convertidos diretamente para valores de pressão. Utilizando-se de uma amostra de uma argila denominada Volclay-SPV, executaram-se ensaios visando conhecer a influência da massa, da densidade seca e da umidade inicial, de corpos de prova, na pressão de expansão. Para comparar o desempenho desse sistema realizaram-se ensaios, também com argila Volclay-SPV, de acordo com um método que se permitiu a expansão dos corpos de prova sob três valores pré-fixados de pressão, os quais foram aplicados através de uma presença de alavancas. Realizaram-se, também, ensaios sobre quatro amostras de arenitos \"a volume constante\" e com monitoração automática e, de acordo com o mesmo método em que se permite a expansão dos corpos de prova, mas sob pressões com valores que obedecem a escala de uma progressão geométrica, como nos ensaios rotineiros de adensamento. Este estudo permitiu chegar às seguintes conclusões: 1) quanto maior a massa dos corpos de prova, maior foi a pressão da expansão, a influência foi maior na faixa de 3 a 15g e decresceu a partir desta; 2) quanto maior a densidade seca dos corpos de prova, maior foi a pressão de expansão; 3) quanto maior a umidade inicial dos corpos de prova, menor foi a pressão de expansão; 4) o sistema de monitoração automática de acordo com o método \"a volume constante\" foi mais exato e mais rápido que o sistema convencional escolhido para comparação.