Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Veiga, Cristiane Fernandes Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-09022018-110213/
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Resumo: |
Durante a segunda metade do século XVIII até a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, havia mulheres viúvas livres que compravam e vendiam bens, administravam escravos, vendiam açúcar ou café e criavam filhos na capitania do Rio de Janeiro. Nosso objetivo é estudar essas mulheres que, com a morte dos maridos, passaram a chefes de domicílio, mas continuavam mães. Para tanto, analisamos os inventários post-mortem sob a guarda do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro e documentos relacionados ao tema no Arquivo Histórico Ultramarino. Muitas viúvas que examinamos herdaram do marido metade de tudo o que o seu casal havia conseguido amealhar nos anos que estiveram juntos. Essas mulheres adquiriram capacidade jurídica para decidir o que fazer com tudo aquilo que passou às suas mãos após a morte do esposo. Além disso, muitas delas eram tutoras de seus filhos o que lhes garantia a administração do patrimônio deles até sua maioridade e, algumas, sabiam ler e escrever. Entretanto nem todas puderam desfrutar de uma vida tranquila durante os dias que se seguiram à perda do marido. Várias delas perderam todo, ou grande parte de seu patrimônio, com o pagamento de dívidas do casal. São essas mulheres que nos propomos a examinar em nosso trabalho. |