Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Moreto, Graziela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-19062015-154448/
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Resumo: |
Objetivo: avaliar o grau de empatia dos estudantes de medicina e suas mudanças durante o curso médico de uma Faculdade na cidade de São Paulo, Brasil. Método: Estudo descritivo, comparativo e transversal. Amostra não aleatória de 296 alunos. O estudo foi conduzido de Setembro até Dezembro de 2013. A avaliação da empatia foi realizada usando a escala de empatia médica de Jefferson (JSPE) na versão para estudantes de medicina, e a escala multidimensional de reatividade interpessoal de Davis (EMRI) na versão validade e adaptada no Brasil. Ambas escalas foram aplicadas simultaneamente a cada aluno. A JSPE contém 20 itens que são respondidos de acordo com a variante de escala de Likert de sete pontos (Concordo = 7 / Discordo = 1) .Esta escala avalia atributos cognitivos da empatia. A EMRI contém 21 itens que são respondidos de acordo com a escala de Likert de cinco pontos ( Descreve-me muito bem = 5 / Não me descreve muito bem = 1). Esta escala avalia tanto componentes cognitivos quanto afetivos da empatia. Os alunos foram divididos em três grupos de acordo com o ano da graduação: o grupo básico (1º e 2º ano), grupo clínico (3º e 4º ano ) e o grupo do internato (5 º e 6 º ano), e foram comparados os escores de empatia entre os três grupos. Resultados: Ao aplicar JSPE não houve uma diferença significativa quando comparado o escore entre os 3 grupos. Por outro lado ao aplicar a EMRI foi identificado um escore de empatia significativamente menor no grupo do internato quando avaliado o componente afetivo (p < 0,01). Tanto na JSPE quanto na EMRI, as mulheres obtiveram os melhores escores de empatia (p < 0,01) quando comparada aos homens. Os alunos que pretendiam seguir especialidade clínica obtiveram escore de empatia maior quando comparada com especialidade cirúrgica utilizando tanto a JSPE (p=0,05) quanto a EMRI (p < 0,01). Conclusões: O nível de empatia pode mudar e, neste caso, a dimensão afetiva é a mais afetada durante o curso médico. A identificação desta erosão afetiva mostra a necessidade de elaborar estratégias educacionais efetivas que possam contribuir para uma boa formação do futuro profissional médico |