Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Contieri, Marcelo Bittencourt |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-26012007-142544/
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Resumo: |
Na medicina legal a identificação de produtos de origem animal vem atingindo grande importância. A grande maioria das amostras encontradas na cena do crime são fragmentos de tecido não facilmente degradável, entre estes o tecido ósseo. Por ter sua estrutura composta por uma matriz mineral o osso preserva sua característica morfológica e material genético viável. Os objetivos do presente trabalho foram: caracterizar morfologicamente o tecido íntegro, agregando assim mais informações a respeito da espécie animal, e verificar se os dados da literatura quanto à identificação genética são confiáveis e passíveis de reprodução. Para isso foram utilizados 10 fêmures de espécies diferentes. Este material foi descarnado e teve suas características morfológicas avaliadas. Após realizar a diferenciação macroscópica, o material foi serrado em sua porção diafisária, de onde retiramos um fragmento para avaliação histológica e outro para estudo do material genético. Os métodos de avaliação histológica foram baseados na morfologia do sistema harvesiano, na disposição destes na superfície de corte, conformação do canal de Havers e nas características dos osteócitos. As características morfométricas foram baseadas apenas na área do canal haversiano e no diâmetro do Sistema Harvesiano (osteon). A avaliação genética teve como objeto de estudo o citocromo B, localizado no DNA mitocondrial, que é encontrado em maior quantidade que o DNA nuclear, além de possuir herança materna que lhe confere grande especificidade quanto à espécie animal. Utilizando um par de primers que seleciona uma porção de 358 pares de bases e três enzimas de restrição, HinfI, AluI e Hae III, foi possível identificar geneticamente as 10 espécies estudadas. Este estudo revelou que a metodologia de identificação animal por morfologia macroscópica, microscópica e genética podem ser reproduzidas e são de grande importância dentro da medicina legal. Entretanto, o método genético mostrou-se mais eficiente e confiável quando dispomos de fragmentos ósseos muito reduzidos. |