O íntimo e o coletivo em dois mundos diversos: análise comparativa dos discursos utilizados em peças publicitárias alemãs e brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Barqueta, Clelia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8144/tde-06112007-103132/
Resumo: O objetivo deste trabalho é fazer uma análise comparativa entre os anúncios de publicidade das empresas BASF e PFIZER, veiculados nas revistas semanais VEJA (brasileira) e DER SPIEGEL (alemã) durante o ano de 2005, a fim de detectar diferenças e semelhanças entre os trabalhos elaborados para esses dois países. A peça publicitária será encarada como uma construção multimodal, cuja existência advém da interação dos vários elementos que a compõem. Espera-se, com esse estudo comparativo entre os mecanismos argumentativos, acionados pelas publicidades brasileira e alemã, desvendar um pouco mais os sentidos próprios dessas criações em cada um desses países. Será pesquisado: de que forma esses percursos argumentativos - visuais e lingüísticos - vão sendo montados nas peças publicitárias e quais sentidos buscam criar; com qual inventário perceptual os produtos ou serviços vão sendo ligados; quais elementos mitológicos são acionados, recriados, cultivados, estimulados em ambos os países, com o intuito de ancorar a marca na mente dos leitores. Será examinado, ainda, de que forma a transmissão de informações acerca do produto ou da marca reflete possíveis valores dos consumidores e da cultura na qual estão imersas. Em relação aos pressupostos teóricos, nos apoiaremos, principalmente, na Análise Crítica do Discurso, na teoria da Argumentação/Retórica de Aristóteles, Perelman e Spang, assim como em Kress; van Leeuwen e Dondis, para as análises visuais e em Jung, Campbell e Randazzo para as categorias mitológicas.