Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Camila |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-19022019-192002/
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Resumo: |
Esta pesquisa utiliza a análise do discurso para investigar os valores ideológicos que fundamentam o discurso presente em Kojiki tomo I, a obra mais antiga do Japão. Além de sua antiguidade, sua importância consiste por seu repositório dos primeiros mitos, mitologia japonesa, história e poema-canção (歌謡:Kayō). Nesta pesquisa os mitos são símbolos da nova estrutura que se estabelece neste período, regulando suas práticas sociais. Eles possuem duas funções na narrativa: uma temporal, relacionada ao evento passado e atemporal, cuja importância está sempre presente em sua comunidade. Sua segunda função é criar suas lideranças políticas e um sentimento de pertencimento a uma cultura. Como tal, considera-se três questões: qual o papel da cosmogonia e dos mitos dentro do tomo I? Como se constitui a organização narrativa desses mitos e qual a formação do herói? E, de acordo com essa organização, qual a função que se quis destacar no tomo I? Para responder a essas questões, essa pesquisa analisa, sistematicamente, a construção do discurso nas narrativas utilizando teorias da linguagem e a Nova retórica, desenvolvida por Perelman e Tyteca (2014). Além disso, as relaciona ao contexto político do Japão nos períodos Yayoi (弥生時代: 400 a.C.-250 d.C.) até Nara (奈良時代: 710 - 794 d.C.). Este estudo conclui que a narrativa mítica estabelece o paradigma que rege as relações sociais do país. Isso ocorre porque o mito incorpora os significantes existentes na ordem simbólica japonesa. O primeiro tomo da obra atua como uma alegoria para narrar a origem da família imperial mais antiga do mundo, que hoje está no 125° imperador, Akihito (1989 - presente). Desprovido de suas particularidades do espaço e do tempo, a narrativa ainda preserva sua natureza mítica como um relato teleológico dessa sociedade. |