Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cerqueira, Helena Magon Pedreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-29072024-153454/
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Resumo: |
A presente pesquisa busca dar luz a modos do fazer artístico contemporâneos a partir da perspectiva da experiência que nos é revelada pelo fragmento Tiergarten (Infância berlinense: 1900, 1932-1938), no qual, através da memória, seu autor, Walter Benjamin (1892-1940), tenta refazer um percurso habitual de sua infância pelo parque de mesmo nome. O texto nos serve como uma porta de entrada para a compreensão daquele contexto, assim como do universo benjaminiano, possibilitando um passeio por conceitos e ideias fundamentais de seu repertório, bem como seus diagnósticos visionários acerca da modernidade - que ainda hoje se fazem presentes. Partindo desse percurso multidimensional - tendo em vista ideias de deslocamento e paisagem, a fusão entre o fragmento, sua vivência e o lugar, no qual as camadas de historicidade, memória e imaginário se sobrepõem e são tecidas à experiência -, nos propomos a iluminar conceitos como imagem dialética, aura, assim como flânerie, rememoração, história, além da própria ideia de experiência em Benjamin. Compreender como essas tensões atuam no devir para a expressividade artística - do invisível para o visível. Investigamos respectivos modos de se fazer no vasto campo da arte contemporânea, tendo tais fundamentos como operadores. Através das imagens de pensamento benjaminianas, e das possibilidades estéticas atreladas à deslocamentos e à apreensão do espaço, surgem diálogos cujas reverberações pretendemos revelar em linguagens, mirando obras e/ou processos, passeando por três artistas contemporâneos: o inglês Hamish Fulton (1946 - ), os brasileiros Juraci Dórea (1944 - ) e Gustavo von Ha (1977 - ), e desaguando no processo de Déba Tacana (1988 - ) |