Aspectos históricos, antrópicos e ambientais da ocupação do extremo Noroeste paulista: o caso do município de Santa Fé do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Souza, Paulo Henrique de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-18042016-121557/
Resumo: Quando os primeiros desbravadores chegaram ao extremo Noroeste paulista por volta de 1800, suas interferências na paisagem passaram quase desapercebidas; entretanto, com a expansão da cultura cafeeira e a conseqüente valorização das terras no Oeste paulista pelos idos de 1.900, as transformações intensificaram-se, culminando na completa substituição da cobertura vegetal da região. Na esteira do café, vieram a ferrovia, novos colonizadores e novas atividades econômicas, incrementando a presença antrópica nessa porção do espaço e favorecendo a formação de novos municípios, como é o caso de Santa Fé do Sul, cidade fundada pela Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização - CAIC, próxima a divisa com os estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Graças ao planejamento feito durante sua concepção, este município conseguiu articular seu entorno, passando a assumir posição de relevância junto às localidades que foram fundadas nas suas proximidades. Hoje, esta porção do território paulista se vê as voltas novamente com um novo ciclo de mudanças. Desta feita, a força impulsionadora constitui-se no processo de globalização em curso no planeta. Atentando para isto, o presente estudo é desenvolvido objetivando analisar as mudanças em curso neste município, considerando seu histórico de ocupação e suas perspectivas de desenvolvimento. Nesta ótica, lança mão das metodologias propostas por George (1983), Tommasi (1994), Santos (1997), Rochefort (1998), Ipea (2001) e Locatel (2004) para estabelecer a polarização exercida por Santa Fé do Sul em seu entorno, assim como o perfil que possui. Ao final, apresenta uma proposta de zoneamento - utilizando o Sistema de Informações Geográficas - acompanhada por uma discussão sobre as alternativas de desenvolvimento mais adequadas para o município.