Efeitos do isolamento social: sobre a persistência na procura em contextos associados ao álcool

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cortes-Patiño, Diana Milena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-24072017-184025/
Resumo: Experimentos têm mostrado que ratos criados isolados consumem mais álcool durante a idade adulta que ratos criados em condições de interação social; no entanto, poucos experimentos têm explorado os efeitos do isolamento sobre a persistência na procura de álcool. A presente serie de estudos avaliou os efeitos do isolamento em etapas iniciais do desenvolvimento sobre a persistência na procura de álcool em contextos associados à sua entrega. Nos estudos, ratos foram distribuídos imediatamente depois do desmame em duas condições alojamento: isolamento (ISO) e interação (INT). Na idade adulta, os ratos foram treinados em esquemas múltiplos nos quais diferentes contextos de estímulos foram associados a diferentes taxas de entrega de álcool -magnitudes ou a reforçadores diferentes-. A persistência na procura de álcool foi avaliada como resistência à mudança em sessões de extinção. No Capítulo I foi avaliada a persistência em contextos associados a diferentes frequências de entrega de álcool. Foi achado que ratos ISO mostraram maior persistência que ratos INT em contextos associado a frequências altas e baixas de entrega de álcool. No Capítulo II foi estudado o efeito da concentração (5% ou 15%) de álcool sobre a persistência do comportamento de procura. Os resultados mostraram que concentrações altas de álcool geram maior persistência do comportamento de procura, embora gerem taxas baixas de resposta na linha de base. No capítulo III foram realizados dois estudos nos quais foi achado que ratos criados em isolamento persistem mais em contextos associados a concentrações altas de álcool (Experimento 3) e que o isolamento afeta particularmente a procura em contextos associados ao álcool quando comparados com contextos associados a outros reforçadores (Experimento 4). Os achados gerais demonstram que o isolamento em etapas inicias do desenvolvimento incrementa tanto o consumo quanto a persistência na procura por álcool, o que sugere que o estresse social em etapas iniciais do desenvolvimento é um fator de risco para o desenvolvimento de dependência ao álcool