Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Soares, Luisa de Azevedo Senra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-22012015-160514/
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Resumo: |
Este artigo visa investigar os determinantes econométricos da oferta de trabalho voluntário no Brasil. Nas últimas décadas, foram realizados estudos empíricos buscando explicitar os fatores que levam os indivíduos a trabalhar voluntariamente em alguns países, mas nenhuma averiguação desse caráter foi feita entre os brasileiros ainda. De fato, pouco se sabe a respeito dos trabalhadores voluntários no Brasil. Utilizando dados da PNAD/IBGE, esta pesquisa mostra que eles eram cerca de 208 mil em 2012, o equivalente a 0,17% da população de 15 a 64 anos de idade no país, e trabalhavam em média 21 horas por semana. Os resultados do pooled Probit e Tobit indicam que pessoas com menores rendimentos potenciais do trabalho (custo de oportunidade) têm maior probabilidade de serem voluntárias e dedicam mais tempo ao voluntariado. A oferta de trabalho voluntário também aumenta com a renda domiciliar dos demais moradores e a escolaridade, e sua relação com a idade tem formato de U. Entre os homens, a renda não proveniente do trabalho é outro fator que exerce uma influência positiva sobre a decisão de despender algumas horas por semana em atividades voluntárias. Já entre as mulheres, a disponibilidade para trabalhar voluntariamente diminui com a presença de crianças no domicílio. De maneira geral, a magnitude dos efeitos obtidos através do modelo Probit é mais relevante. |