Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Umetsu Sobrinho, Natália |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-05112013-163219/
|
Resumo: |
Objetivo: Realizar a caracterização molecular dos genes C1q, C4 e C2 em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). Métodos: Quatro pacientes com LESJ e deficiências de C1q,C4 e/ou C2 foram selecionados. O paciente P1 apresentava níveis séricos indetectáveis de C1q e níveis normais de C3 e C4; paciente P2 níveis baixos de C2 e C4 no soro; P3 apresentava níveis baixos de C2 e normais de C3 e C4 e P4 constantes níveis baixos de C4 e níveis normais de C1q, C2 e C3 no soro. Foram sequenciados os genes C1q e C2. Células mononucleares dos pacientes P1, P3 e P4 e de três indivíduos saudáveis foram cultivadas, estimuladas com interferon gama e incubadas por 36 horas e PCR quantitativo (qRTPCR) foi realizado para verificar a expressão de mRNA. Resultados: A caracterização molecular do gene C1q (P1) mostrou trocas heterozigotas na cadeia A (c.276 A>G Gly) e na cadeia C (c.126 C>T Pro). Foram observadas também duas trocas de base em homozigose na região 5\'UTR (c. -159 T>G) e na região 3\'UTR (c*78 A>G) da cadeia B. O qRT-PCR mostrou que a expressão de mRNA de C1qA no paciente P1 sem estimulo estava 1,3 vezes mais baixo e com estímulo de interferon gama estava 1,6 vezes mais expresso se comparado aos indivíduos saudáveis. A expressão de mRNA de C1qB sem estímulo foi 2,2 vezes mais baixo e com estímulo foi 1,5 vezes mais expresso quando comparados aos controles. Para C1qC os indivíduos controles não expressaram mRNA porém o paciente P1 apresentou pequena expressão com e sem estímulo. O sequenciamento do gene C2 dos pacientes P2 e P3 apresentou 100% de similaridade com a sequência de referência com exceção da deleção de 28pb no exon 6 (deficiência heterozigota de C2 do tipo I). A expressão de mRNA de C2 do paciente P3 foi sem estímulo 23 vezes mais baixo e com interferon 4,2 vezes menos expresso quando comparado aos controles. P4 apresentou 2 copias de C4A e 3 copias de C4B e no qRT-PCR o gene C4B estava 14 vezes menos expresso sem estímulo e com estímulo estava semelhante aos controles. Conclusões: As trocas de base em homozigose nas regiões 5\'UTR (região promotora) e 3\'UTR (região de estabilização do mRNA) na cadeia B do gene C1q podem ter modificado a região de transcrição do mRNA pois sua expressão sem estimulo foi baixa. Outras investigações são necessárias para relacionar as variações do gene C1q encontradas com os níveis séricos indetectáveis de C1q. A deficiência de C2 do tipo I heterozigota pode levar a redução na expressão de mRNA e pode estar presente em pacientes lúpicos com níveis séricos detectáveis de C2. Por fim, a baixa expressão de mRNA de C4B mostrou que as dosagens séricas e a avaliação do número de copias podem não ser suficientes para estabelecer a deficiência de C4 |