Jogos Olímpicos e Esportes de Aventura: a inclusão do Surfe na edição Tóquio 2020

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Falcão, Tiago Brant de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100139/tde-02032020-111724/
Resumo: Estamos prestes a testemunhar a entrada dos esportes de aventura nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, com as modalidades Escalada Esportiva, Skate Street, Skate Park, BMX Park e Surfe, graças ao desejo do Comitê Olímpico Internacional (COI) em rejuvenescer sua audiência e dar um novo impulso ao interesse das novas gerações pelos Jogos Olímpicos. Resta compreender por que o COI aguardou por este momento da história para incluir esportes antes considerados marginais, ainda que hoje consolidados, no programa dos Jogos Olímpicos de verão. Tendo esta questão em vista, a presente pesquisa tem como objeto o surfe e como objetivo analisar, no período anterior à realização dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, a inclusão do esporte no programa Olímpico. O movimento revela novas intenções por parte do Comitê Olímpico Internacional que, ao buscar rejuvenescer sua audiência, abre espaço para as chamadas modalidades de aventura, num ambiente antes restrito aos esportes tradicionalmente conhecidos como olímpicos. A pesquisa pretende ainda compreender a importância do surfe como campo de atividade física para promoção do lazer e apresentar, a partir da inclusão deste esporte nos Jogos Olímpicos, a prática desta modalidade e seu estilo de vida com base nos aspectos positivos do olimpismo. Como categorias teóricas foram estabelecidas relações entre a prática, o esporte e o tempo vivido. Enquanto procedimento metodológico, optamos por uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório, com um roteiro de entrevista semiestruturada, focada na inclusão do surfe entre os esportes Olímpicos. Os sujeitos da pesquisa são atletas, dirigentes e jornalistas de surfe brasileiros e estrangeiros. A amostra foi não representativa, com critério de escolha por conveniência e o número de entrevistados definidos pela saturação de dados. Por meio da análise das entrevistas realizadas, somadas as informações obtidas atraves do levantamento bibliográfico empreendido, pode-se dizer que a inclusão do surfe no programa Olímpico tem grandes possibilidades de, não apenas, rejuvenescer sua audiência, como também reafirmar valores olímpicos