Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Segabinazzi, Rodrigo Costa |
Orientador(a): |
Nique, Walter Meucci |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/37335
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Resumo: |
O consumo, especialmente em sociedades capitalistas, não está ligado apenas ao valor funcional dos produtos, mas também aos símbolos que eles representam. (MCCRACKEN 1986; 2003; FEATHERSTONE 1995). Nessas sociedades, as posses tem influência na construção da identidade do indivíduo, que busca produtos para se associar a grupos ou a sub – grupos no seu cotidiano.(BELK 1988; SCHOUTEN e MCLAEXANDER 1995; COVA 1999;2010; MAFESSOLI 2006). Sub – culturas de consumo, comunidades de marca e tribos tem se tornado grupos cada vez mais observados tanto pela academia de Marketing como pelas marcas. Alguns desses grupos já foram investigados principalmente nos EUA (SCHOUTEN e MCALEXANDER 1995 ; KOZINETS 1997; 2001). Estudos como os de Irwin (1973), indicam a possibilidade de uma organização semelhante representada pela figura do surfista. No Brasil, o mercado do surf, emprega mais de 140.000 pessoas e movimenta bilhões de reais anualmente (ZUCO ET AL, 2002). Com essa perspectiva em mente, o presente estudo teve como objetivo investigar a existência de uma sub – cultura de consumo relacionada ao Surf no Brasil. A pesquisa buscou entender também a relação das posses tanto para o Surfista como para o simpatizante, que é o grande consumidor desse mercado (FORNECK 2008), e a relação das empresas do setor com esses indivíduos. Para esse fim foi seguida uma abordagem qualitativa multi métodos, com a utilização e integração das técnicas de Videografia, observação não participante, entrevistas em profundidade e elicitação visual. Além de entrevistas com Surfistas, simpatizantes e produtores de Marketing (empresas) foram realizadas observações a lojas de Surf e a um torneio comemorativo do esporte. Os resultados apontam a existência de uma tribo, representada na figura do Surfista. Essa tribo se integra por um estilo de vida comum, baseado em ideais como o amor ao esporte, a comunhão com a natureza, estilo de vida saudável e uma linguagem própria. Os resultados também apontam que o simpatizante está inserido em uma grande cultura de consumo, em que o mesmo busca roupas e acessórios para ser identificado dentro da sociedade. É aparente também a ação das marcas de Surf na apropriação de alguns dos ideais e do estilo de vida do surfista para vender um cenário ideal e um novo estilo de vida ao simpatizante. |