Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Souza, Ariene Coelho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-07012014-084025/
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Resumo: |
O objetivo deste experimento foi investigar se um treino com palavras monossilábicas que produziria leitura combinatória em um procedimento inicial geraria a aquisição de unidades mínimas e leitura recombinativa em um treino e teste posterior com palavras dissílabas. Participaram do experimento 10 crianças típicas com idades entre quatro e cinco anos. O procedimento consistiu em 12 fases subdivididas em pré-testes, treinos, testes, anagramas e pós-testes às quais os participantes foram expostos duas vezes em seqüência: Etapas I e II. Em cada etapa foi apresentado um conjunto distinto de estímulos de treino e teste. Na Etapa I os estímulos foram divididos entre duas condições experimentais, cada uma com cinco participantes: Condição M (Treino com Palavras Monossilábicas) e Condição D (Treino com Palavras Dissílabas). As palavras de testes foram as mesmas palavras dissílabas para ambas as condições. A diferença foi que para os participantes da Condição M era medida a Leitura Combinatória e para os da Condição D era medida a Leitura Recombinativa. Na Etapa II todos os participantes foram expostos ao mesmo conjunto de treino e teste de palavras dissílabas. Em ambas as etapas foram treinadas relações auditivo-visuais entre palavras oralmente apresentadas (conjunto A), impressas (conjunto C) e suas respectivas figuras (conjunto B). Posteriormente, foi testada a leitura oral e com compreensão das palavras de treino e das palavras de teste formadas pela combinação (Condição M na Etapa I) ou recombinação das unidades menores que compunham as palavras de treino (Condição D na Etapa I e todos os participantes na Etapa II). Os resultados mostraram que apenas os participantes que passaram pela Condição M na Etapa I apresentaram leitura recombinativa na Etapa II. Assim, o responder diferencial às unidades silábicas produzido pelo treino com palavras monossilábicas e emergência de leitura combinatória na Etapa I facilitou a aquisição das unidades menores e leitura recombinativa oral na Etapa II. Os dados sugerem que o processo comportamental envolvido na leitura combinatória e recombinativa é o mesmo: discriminação de estímulos. Em função disto, observou-se que uma história prévia de responder diferencialmente às unidades silábicas (leitura combinatória) pode favorecer o responder diferencial aos elementos componentes das palavras, quaisquer que sejam (propriedade silábica da língua portuguesa) aumentando a velocidade de aquisição do desempenho recombinativo |